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Um dos destaques dessa edição será o preparo do Gumbô, um prato que carrega ancestralidade e conexão, celebrado como parte da programação do CosmoAngola 2025 – LUVEMBA.

Salve o Mestre Cobra Mansa que desenvolve um trabalho de cultura viva e potente.

Fu-Kiau escreveu que os povos Bantu dizem: Escutem mais os mortos que os vivos, porque os mortos se tornaram pedras, não podem ser destruídos tão facilmente, pedras que aprendem aparando suas arestas.

Parabéns Mestre.

Na mitologia Bakongo, Maghûngu representa a chegada de algo sagrado e essencial à existência no mundo físico, conectando os ciclos espirituais ao plano terrestre. Embora o termo específico Maghûngu não seja amplamente documentado em fontes contemporâneas, pode ser compreendido no contexto do Dikenga (o círculo cosmológico Bakongo), que descreve os ciclos da vida: nascimento, maturidade, morte e ancestralidade.

No estágio final do Dikenga, conhecido como Luvemba, ocorre a transição da existência material para o espiritual, ou o renascimento em uma nova forma.

A Manifestação do Divino: Maghûngu é frequentemente interpretado como a materialização de algo sagrado no plano terrestre, enviado pelos ancestrais ou pelos poderes cósmicos.

A Conexão com os Ancestrais: Na cultura Bakongo, os ancestrais são vistos como mediadores entre o mundo espiritual e o material. Maghûngu pode ser um símbolo de sabedoria ou de dádiva ancestral que traz sustento, harmonia e equilíbrio.

Alimento ou Sustento Sagrado: O alimento, tanto espiritual quanto físico, é central nas tradições africanas. Maghûngu pode ser associado ao ato de alimentar e renovar a vida, simbolizando a continuidade entre gerações.

Renascimento e Renovação: Assim como Luvemba marca a conclusão de um ciclo e o início de outro, Maghûngu pode representar a energia vital que emerge nesse momento de transformação, permitindo que a vida continue.

O Kilombo Tenondé O CosmoAngola nasce na encruzilhada do debate contracolonial abarcado pelo mestre de Capoeira Angola Cobra Mansa e o mestre quilombola Nêgo Bispo, ambos líderes comunitários e ativistas engajados em movimentos de resgate de saberes afro-pindorama.

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