FESTAS POPULARES DA BAHIA Festa da Irmandande D'Ajuda
No último domingo os sinos da Festa da Irmandande D'Ajuda deram sinal com o tradicional pregão para anunciar o início dos festejos.
Cabeçorras, mandus, pessoas fantasiadas e fanfarras compuseram o bando anunciador.
A Festa de Nossa Senhora da Ajuda, celebrada em Cachoeira, na Bahia, é uma das manifestações religiosas e culturais mais tradicionais da região. Sua origem remonta ao período colonial, quando o culto à Nossa Senhora da Ajuda foi introduzido pelos portugueses. Essa devoção tem uma forte ligação com a religiosidade católica trazida pelos colonizadores e foi incorporada às tradições afro-brasileiras ao longo do tempo, criando um sincretismo religioso único.
Origens e Época
Origem: A devoção começou com a chegada dos portugueses ao Brasil, associada à construção de igrejas dedicadas à Nossa Senhora da Ajuda. Em Cachoeira, essa prática foi fortalecida pela importância da cidade como polo religioso, cultural e econômico no Recôncavo Baiano.
Época: A festa ocorre tradicionalmente no mês de agosto, mas as datas específicas podem variar. É marcada por missas, procissões, novenas e celebrações culturais que envolvem toda a comunidade.
A Festa de Nossa Senhora da Ajuda é um evento religioso que combina elementos católicos e afro-brasileiros, refletindo a diversidade cultural da Bahia. Ela inclui:
Procissões e Missas Solenes: Fiéis carregam a imagem de Nossa Senhora da Ajuda pelas ruas da cidade, acompanhados de orações e cânticos.
Expressões Culturais: Durante a festa, também acontecem apresentações de grupos de samba de roda, capoeira e outras manifestações populares.
Mercados e Feira Popular: É comum encontrar barracas de comidas típicas, artesanatos e outros itens que celebram a cultura local.
Essa festa é um símbolo da resistência e da riqueza cultural de Cachoeira, sendo uma oportunidade para unir a comunidade e celebrar sua fé e tradições.
☆Caíque Fialho é um fotógrafo e jornalista natural de Cachoeira, no Recôncavo baiano. Graduado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), ele tem se destacado no registro do cotidiano, das manifestações artísticas e culturais da região.
Em 2018, Caíque recebeu o Prêmio Francisco Montezuma de Comunicação na categoria Fotojornalismo pelo trabalho sobre a Liga Cachoeira de Desportos.
Um de seus projetos notáveis é o ensaio "Memórias afetivas do quilombo de Santo Antônio e Vidal", que documenta o cotidiano das comunidades quilombolas de Santo Antônio e Vidal, em São Félix, no Recôncavo baiano. O ensaio busca conservar a memória daqueles que preservam as histórias e saberes ancestrais, destacando a importância dessas comunidades.
Em 2024, Caíque foi premiado no concurso de fotografia Wiki Loves Cultura Popular, conquistando o segundo lugar com a fotografia "Máscara do Carnaval de Maragogipe", que representa a cultura popular do Recôncavo.
Além de seu trabalho fotográfico, Caíque atua como jornalista na Fiocruz Bahia e possui experiência em assessoria de comunicação, produção e mídias digitais.
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