MESTRAS DOS SABERES: ALIMENTAÇÃO COMO POTÊNCIA DE TRANSFORMAÇÃO
Alimentar-se é um ato social e cultural envolvendo escolhas e “o jeito de comer define não só aquilo que é ingerido, como também aquele que o ingere”” (DaMatta, apud MACIEL, 2004, p. 2).
A partir deste ponto de vista torna-se possível aprender a construção das cozinhas como formas culturalmente estabelecidas, codificadas e reconhecidas de alimentar-se.
O conceito de ancestralidade refere-se à herança cultural, biológica e histórica transmitida de geração em geração. Ele abrange as raízes familiares, tradições, costumes, crenças e valores que formam a identidade de um indivíduo ou grupo.
A ancestralidade é um elemento central para compreender a conexão com o passado, reconhecer origens e reforçar laços com comunidades e territórios.
Está profundamente ligada à ideia de pertencimento, memória coletiva e à continuidade de uma linhagem. Em muitos contextos, como no caso de povos indígenas e comunidades afrodescendentes, a ancestralidade tem um papel fundamental na preservação da identidade cultural e na luta por direitos.
Neste momento, o mundo precisa da sabedoria e da afirmação de luta das Mestras, para resgatar uma alimentação saudável, sustentável e justa. Elas têm o poder de ensinar como cultivar, preparar e valorizar os alimentos de maneira consciente, promovendo saúde, diversidade e respeito ao meio ambiente.
Cada semente que vocês preservam, cada técnica que transmitem e cada prato que compartilham fortalece nossa conexão com a natureza e com nossas raízes culturais. Que suas vozes ecoem nas cozinhas, escolas, comunidades e políticas públicas, inspirando mudanças significativas.
Juntas, com seus saberes e práticas, podem transformar nosso modo de nos alimentar e cuidar do planeta. Sua sabedoria é um ato de resistência e uma ponte para um futuro melhor. Vamos honrar e amplificar sua importância!
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