A decadência está no semblante, encarnado na irreversível ruína.

Seus símbolos já não valem, e seus pilares não são confiáveis, no caos, a tensão é programada, para suportar o in-pacto, é a negação da própria condição de existencia do estado. 

A Agora atônita, vendo o autocrata gozar, um poder que não é mais seu, mas que ainda domina os corações ansiosos. 

O eco da fragilidade reverbera pelas ruínas do império, absorto no tempo, sem perceber quando havia se desfeito.

O autoritarismo, vestido de ilusão, não consegue mais esconder o desmoronamento das estruturas que sustentaram a supremacia.

Enquanto a sociedade, estagnada, observa impotente, um ciclo vicioso e mórbido, alimentado pela negação de sua própria capacidade de mudança. 

O relógio avança, mas o tempo parece não ser mais capaz de curar feridas. A decadência não é mais apenas visível, mas se torna intrínseca, a essência de um regime que, ao invés de ser, desintegra-se ao tentar manter uma fachada.

Um pacto perfeito, decrepto espelho, engolfado na própria ilusão da grande farça mil vezes contada.

A ironia, é o tempo, figura vital, revolucionario em seu espírito, não reconhece retorno, e o novo se imporá, por mais dramática e fratricida, a história seguirá.

26.01.2025


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