SOBERANIA ALIMENTAR E CULTURAL NO COSMOANGOLA 2025















SOBERANIA ALIMENTAR E CULTURAL NO COSMOANGOLA 2025

REGISTRO DA OFICINA SOTOKO NO COSMOANGOLA 2025-LUVEMBA 

CULTURA E SOBERANIA ALIMENTAR DOS POVOS TRADICIONAIS.


Mais uma jornada incrível foi realizada na construção de novas linguagens e tecnologias sociais voltadas para a cultura alimentar.

Minha profunda gratidão ao Mestre Cobra Mansa, do @mestre Cobra Mansa Kilombo Tenonde Permangola , ao Mestre Joelson da Teia Dos Povos , e a tod@s que participaram, contribuindo para o fortalecimento das Mestras dos Saberes Tradicionais, em prol da soberania alimentar e nutricional de nossa gente

A Soberania Alimentar e Cultural é um conceito que engloba a capacidade de comunidades, povos e nações de definir seus próprios sistemas alimentares e políticas agrícolas de forma autônoma, respeitando suas tradições culturais, práticas locais e direitos fundamentais. Trata-se de uma abordagem que vai além da segurança alimentar, incorporando questões de justiça social, sustentabilidade e diversidade cultural.

Oficina Sotoko no @Kilombo Tenondé 

Principais aspectos da Soberania Alimentar e Cultural:

  1. Autonomia dos Povos: Valoriza o direito das comunidades de decidir sobre como produzir, distribuir e consumir alimentos, sem depender de sistemas globais impostos.

  2. Preservação das Culturas Locais: Reconhece que o alimento é um elemento central da identidade cultural, preservando práticas culinárias, modos de cultivo tradicionais e festividades ligadas à alimentação.

  3. Sustentabilidade: Promove práticas agrícolas que respeitam o meio ambiente, como a agroecologia, evitando o uso excessivo de agroquímicos e técnicas que degradam os solos.

  4. Valorização de Pequenos Produtores: Fortalece o papel dos agricultores familiares, pescadores artesanais e povos indígenas, que frequentemente são os guardiões da biodiversidade alimentar.

  5. Combate à Homogeneização Alimentar: Enfrenta a padronização alimentar imposta por grandes corporações e a perda de variedades locais de alimentos.

  6. Direito à Alimentação de Qualidade: Defende que todas as pessoas tenham acesso a alimentos nutritivos, adequados culturalmente e produzidos de forma justa.

Esse conceito foi amplamente promovido pelo movimento global Via Campesina e está diretamente ligado às lutas por direitos humanos, justiça social e preservação da biodiversidade. Ele reconhece que a alimentação não é apenas uma questão econômica, mas um direito fundamental interligado à dignidade, identidade e soberania dos povos.



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