Urucum é oportunidade de renda. Global Ingredientes de corantes naturais para alimentos prevê crescimento do mercado, tendências e previsão de 2021 a 2026
Você sabia que nome científico do Urucum, “Bixa orellana L”, foi dado em homenagem a Francisco de Orellana (1490-1546), um membro da expedição de Francisco Pizarro e o primeiro explorador espanhol que navegou o rio Amazonas.
No Distrito Federal o cultivo da semente tem despertado a atenção de agricultores familiares.
A semente também pode ser usado na indústria de cosméticos com produtos de tintura, protetor solar, batom e também na produção de medicamentos fitoterápicos. Além disso vem sendo descoberto como fonte de renda entre produtores familiares do Distrito Federal.
A Emater-DF mantém uma plantação demonstrativa no PAD-DF. Trata-se de um cultura com ciclo rápido, produzindo com um ano de plantio. Além da venda como produto alimentício e cosmético, a possibilidade de venda das mudas ainda aumenta esse leque de variedades na hora de comercializar. A planta também pode ser cultivada para restauração de áreas degradadas.
“Nós queremos incentivar os produtores no cultivo em boa parte para comercializar, como oportunidade de negócio, mas também para utilizar na própria alimentação. São vários os benefícios para a saúde humana”, aponta a extensionista Yoko Odaguiri.
A colheita é realizada quando o fruto se apresenta maduro, os frutos com bastante conteúdo para ser processado.
O cultivo ainda pode entrar no sistema agroflorestal, e se muito bem ao sistema de produção orgânico.
Os Astecas, civilização que se desenvolveu entre os séculos XIV e XVI, onde hoje é o México, misturavam o corante de urucum com cacau para produzir uma bebida com a aparência de sangue humano e a utilizavam em seus rituais.
A palavra "urucum" tem origem na língua tupi-guarani (uru-cu) e significa "vermelho", esta semente que é também conhecido como colorau, é nativo da América Tropical e muito usado por indígenas para pintar o corpo e depois descoberto como tempero.
O urucum foi o primeiro corante vegetal a ser comercializado em larga escala com a Europa. Em 1644 mais de 15 Toneladas de sementes foram enviadas para a Europa a partir do Porto de Vera Cruz no México.
A ampla distribuição geográfica dessa planta fez com que ela fosse conhecida por vários nomes.
No Brasil também é conhecido por nomes como urucu, urucum, urucu-uva, urucu-bravo, açafroa e bixa, além de nomes indígenas como ahitê, nukirê, bixe e bixá.
Na América espanhola o urucum é conhecido como achiote, anoto, achote, onotto, onotillo, roekoe, schirabaeli, koessewee, koesowe, bija, cacicuto, uruca, achiotillo, arnotto, arnolta, roucou, chancaguarica, kuxub, achihuiti, achiti, shambu, huantura, atta, santo domingo, analto e guajachote. Na Espanha tem o nome de bija, na França de rocouyer, na Alemanha de orlenasbaum, na Itália, Inglaterra e Estados Unidos de annatto e na Índia como lathan ou kolssewil (CARVALHO, 1989; CORREA, 1975; MARTORELL, 1975; SANTOS, 1958).
Valores Nutricionais
O urucum vem adquirindo notoriedade por também conter em seu arilo outras substâncias de importância para a saúde do homem, como os tocotrienóis, geranilgeraniol e vários outros terpenos. Esses compostos poderão, em um futuro próximo, explicar grande parte das propriedades farmacológicas tradicionalmente atribuídas ao urucum como anti-inflamatório, expectorante, febrífugo, cicatrizante e repelente de inseto, entre outras.
Semente de urucum é truque de beleza de Bela Gil
A chef e escritora causou frisson as redes sociais, ao fazer um batom a partir de sementes de urucum e compartilhou o resultado.
Com um mercado de coloração que movimenta quase R$ 5 bilhões ao ano, indústria brasileira de cuidados pessoais investe em novos produtos para manutenção de cor e tratamento dos fios coloridos.
Adotado pelos colonizadores europeus como um substituto do açafrão, o urucum é hoje muito comum na culinária brasileira, onde é conhecido como colorau. Segundo dados do IBGE, a produção brasileira em 2012 foi de 12.000 toneladas/ano.
Desse total, 60% são destinados à fabricação de colorau, 30% à fabricação de corantes e 10% à exportação – para uso na indústria de cosméticos.
Segundo levantamento da Euromonitor International, o segmento de colorações capilares movimentou R$ 4,62 bilhões no Brasil em 2018. A empresa prevê um crescimento médio anual de 1,3% até 2023, alcançando R$ 4,92 bilhões.
A gerente da Phytoervas concorda com essa perspectiva. “O uso de produtos para manutenção dos cabelos coloridos ainda é pequeno no Brasil e nem existem tantas opções específicas no mercado. Mas agora, com a pandemia, os consumidores buscarão novos produtos para cuidar dos cabelos em casa e a tendência é que linhas de tratamento apresentem um crescimento considerável no país”, finaliza Felicia.
Global Ingredientes de corantes naturais para alimentos Crescimento do mercado, tendências e previsão de 2021 a 2026
Por KRISHNA RUPNAR
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