Matula: festival de filmes on-line celebra gastronomia de origem
Criado e produzido pela mineira Daniela Fernandes, o evento tem curadoria do jornalista e crítico gastronômico Guilherme Lobão Giulia Roriz.Entre os dias 13 e 16 de maio, os fãs de gastronomia poderão acompanhar o Matula Film Festival. Todo programado para ser on-line e gratuito, o evento é uma celebração à gastronomia de origem e à culinária afetiva.Idealizado por Daniela Fernandes, que já fez festivais como Curta Circuito — Mostra de Cinema Permanente e Cinefoot — Festival Internacional de Cinema de Futebol, o Matula conta com a curadoria do jornalista e crítico gastronômico Guilherme Lobão. De acordo com Daniela, o nome Matula vem de “marmita”, ou “qualquer objeto onde se pode levar a comida para passear” em “mineirês”.
A ideia de criar o evento surgiu por meio de memórias da idealizadora. “Eu fiquei nove meses presa em casa e, nesse período, ativei minhas memórias afetivas. Uma delas veio da matula feita pela minha avó, que sempre fazia uma quando eu estava doente”, conta. Segundo Daniela, durante esse “processo pandêmico”, surgiu o desejo de fazer um festival on-line e acessível a todos. Algo que entregasse aquilo que a matula da avó levava para ela: cura.
“Para mim, a comida tem o poder da cura, do acolhimento, do afeto… Essa é a premissa. Levar esse carinho para a casa das pessoas”, complementa.ProgramaçãoPara ajudar na empreitada, ela convidou Guilherme Lobão para fazer a curadoria de filmes e nomes que apresentariam as oficinas especiais.Guilherme conta que pensou muito no conceito do festival para tentar trazer algo novo. “A ideia foi transcender aquela pegada óbvia que é tendência nos canais de streaming. Para o festival, pensamos em algo que desse um passo atrás desse fenômeno da ‘gourmetização’ e abordasse a gastronomia de origem”, pontua.De acordo com o crítico, os filmes escolhidos geram uma reflexão sobre o início de tudo. Ingredientes, relação das pessoas com a terra e afetos a partir daí. “O trabalho de curadoria foi tentar criar um debate em torno de filmes que falam sobre o que a gastronomia representa antes de chegar no gourmet e na mesa propriamente dita.”Serão 10 filmes, de quatro países diferentes. Desses, três são inéditos no Brasil. Além dos curtas e longas, também haverá uma programação especial com as Oficinas do Gosto. As aulas serão ministradas por Ana Boquadi, pedagoga, cozinheira e idealizadora do restaurante vegano Buriti Zen; e dos chefs e professores de gastronomia Marcos Lélis e Sinval Espírito Santo.
Confira a Programação completa do festivalAs exibições terminam com o documentário brasileiro O mineiro e o queijo, do Helvécio Ratton. Ele será exibido no dia 16 de maio, data em que é comemorado o Dia dos Queijos Artesanais de Minas Gerais. A celebração acontece desde 2017, quando o feriado foi instituído. “Escolhemos esse dia para terminar o festival justamente por ser especial para nós”, finaliza Daniela.ServiçoMatula Festival
Dias 13 a 16 de maio. Inscrições neste link.
Criado e produzido pela mineira Daniela Fernandes, o evento tem curadoria do jornalista e crítico gastronômico Guilherme Lobão Giulia Roriz.
Entre os dias 13 e 16 de maio, os fãs de gastronomia poderão acompanhar o Matula Film Festival. Todo programado para ser on-line e gratuito, o evento é uma celebração à gastronomia de origem e à culinária afetiva.
Idealizado por Daniela Fernandes, que já fez festivais como Curta Circuito — Mostra de Cinema Permanente e Cinefoot — Festival Internacional de Cinema de Futebol, o Matula conta com a curadoria do jornalista e crítico gastronômico Guilherme Lobão. De acordo com Daniela, o nome Matula vem de “marmita”, ou “qualquer objeto onde se pode levar a comida para passear” em “mineirês”.
A ideia de criar o evento surgiu por meio de memórias da idealizadora. “Eu fiquei nove meses presa em casa e, nesse período, ativei minhas memórias afetivas. Uma delas veio da matula feita pela minha avó, que sempre fazia uma quando eu estava doente”, conta. Segundo Daniela, durante esse “processo pandêmico”, surgiu o desejo de fazer um festival on-line e acessível a todos. Algo que entregasse aquilo que a matula da avó levava para ela: cura.
“Para mim, a comida tem o poder da cura, do acolhimento, do afeto… Essa é a premissa. Levar esse carinho para a casa das pessoas”, complementa.
Programação
Para ajudar na empreitada, ela convidou Guilherme Lobão para fazer a curadoria de filmes e nomes que apresentariam as oficinas especiais.
Guilherme conta que pensou muito no conceito do festival para tentar trazer algo novo. “A ideia foi transcender aquela pegada óbvia que é tendência nos canais de streaming. Para o festival, pensamos em algo que desse um passo atrás desse fenômeno da ‘gourmetização’ e abordasse a gastronomia de origem”, pontua.
De acordo com o crítico, os filmes escolhidos geram uma reflexão sobre o início de tudo. Ingredientes, relação das pessoas com a terra e afetos a partir daí. “O trabalho de curadoria foi tentar criar um debate em torno de filmes que falam sobre o que a gastronomia representa antes de chegar no gourmet e na mesa propriamente dita.”
Serão 10 filmes, de quatro países diferentes.
Desses, três são inéditos no Brasil.
Além dos curtas e longas, também haverá uma programação especial com as Oficinas do Gosto.
As aulas serão ministradas por Ana Boquadi, pedagoga, cozinheira e idealizadora do restaurante vegano Buriti Zen; e dos chefs e professores de gastronomia Marcos Lélis e Sinval Espírito Santo.
Confira a Programação completa do festival
As exibições terminam com o documentário brasileiro O mineiro e o queijo, do Helvécio Ratton.
Ele será exibido no dia 16 de maio, data em que é comemorado o Dia dos Queijos Artesanais de Minas Gerais.
A celebração acontece desde 2017, quando o feriado foi instituído. “Escolhemos esse dia para terminar o festival justamente por ser especial para nós”, finaliza Daniela.
Serviço
Matula Festival
Dias 13 a 16 de maio. Inscrições neste link.
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