O RECONHECIMENTO DE COMIDAS, SABERES E PRÁTICAS ALIMENTARES COMO PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL
O Senac e o Museu de Gastronomia da Bahia, se assomam a nossa luta pela Patrimonialização da Culinária da Bahia.
Este evento, acompanhando as tendências tecnológicas no segmento de museus, o Museu da Gastronomia Baiana – MGBA, lança em 2021 o programa “Museu é lugar de coisa nova”.
Serão quatro edições, uma em cada mês - de abril a julho - transmitidas pelo YouTube do Senac Bahia.
Os “papos-web” vão oportunizar reflexões e estudos sobre a relação entre museus e lugares sociais, comensalidade, turismo, economia e gastronomia. Destaque também para o centro histórico de Salvador – que abraça uma diversidade cultural e histórica de profunda importância para os baianos.
Os encontros acontecem na pagina do Senac no Youtube.
Participe deste evento, saiba mais Aqui.
O RECONHECIMENTO DE COMIDAS, SABERES E PRÁTICAS ALIMENTARES COMO PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL
Nos primeiros anos do século XXI assistimos a diversas práticas e saberes ligados à alimentação serem reconhecidos como patrimônio cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN), órgão responsável pela preservação do patrimônio cultural em nível federal.
Modo Artesanal de Fazer Queijo de Minas nas regiões do Serro, Serra da Canastra e Salitre/Alto Parnaíba, em 2008, com o Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro, em 2010, e com a Produção Artesanal e Práticas Socioculturais associadas à Cajuína do Piauí, em 2014.
Estas quatro práticas sociais diretamente ligadas à alimentação, ou seja, que tem como produtos diretos itens alimentícios, figuram hoje no conjunto dos quarenta bens culturais de natureza imaterial que receberam o título de Patrimônio Cultural do Brasil pelo IPHAN nos últimos dezesseis anos, através do instrumento jurídico do registro e de ações da Política de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial.
Diversas outras práticas e saberes ligadas indiretamente
à alimentação perpassam outros tantos bens culturais selecionados neste rol, seja na própria manifestação cultural ou associadas aos bens culturais registrados.
Estas, porém, não serão incorporadas ao recorte da presente pesquisa, que deverá se concentrar nas expressões culturais diretamente ligadas às práticas alimentares, ou seja, produção e preparação de alimentos e formas de alimentar.
Criada a partir do Decreto Presidencial 3.551 no ano de 2000, a Política de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial tornou legal, do ponto de vista jurídico, e institucionalizou diversas discussões que reivindicavam a inclusão de práticas, saberes e expressões vivas do cotidiano – muitas vezes ligadas à chamada “cultura popular” ou
“tradicional” – na pauta da preservação do patrimônio cultural no Brasil.
Assim, a promoção e proteção da diversidade cultural brasileira, após diversos anos de debate, tornaram-se objeto da política federal de preservação do patrimônio cultural, o que foi considerado uma árdua conquista de vários setores dentro e fora do IPHAN.
Destaco a importância de fortalecer o diálogo entre o governo do estado, instituição e entidades no sentido de lutar por este objetivo, lembrando que a culinária baiana é uma das mais importantes do país.
Começamos no ano passado com esta campanha, colocando o mês de Setembro como um mês dedicado à culinária baiana, tendo Manuel Querino como patrono.
Tradições – Atualmente, a Unesco reconhece algumas tradições relacionadas a alimentos e bebidas como parte da lista representativa do patrimônio cultural imaterial da humanidade. Entre eles estão a dieta mediterrânea, a cozinha tradicional mexicana, a refeição gastronômica dos franceses, a base da culinária japonesa, chamada de Washoku, além de pratos e ingredientes específicos de países como Armênia (Lavash) e Turquia (café),
Quatro novos elementos vinculados com o patrimônio alimentar se incluem na lista da salvaguarda do patrimonial imaterial da Unesco.
A cada ano, o Comitê se reúne para avaliar as candidaturas apresentadas pelos Estados Partes da Convenção de 2003 e para tomar uma decisão sobre a inscrição das expressões e práticas culturais do patrimônio imaterial nas listas da Convenção.
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