Concurso de Gastronomia estimula o uso da fibra do Caju
Além dos diversos benefícios à saúde, o Caju é um símbolo cultural e o uso de sua fibra representa o combate ao desperdício.
Símbolo do tropicalismo brasileiro, o Caju é rico em nutrientes que ajudam a equilibrar e fortalecer a saúde do corpo. Além de suas qualidades nutricionais marcantes, o aproveitamento de seu bagaço resulta em oportunidades para gerar novos alimentos enriquecidos com sua fibra, como por exemplo hambúrgueres, coxinhas, bolos, nuggets, entre outros.
De olho nesse mercado e nos benefícios que a fibra do caju proporciona à saúde, a startup piauiense FitoFit – em parcerias com a Bem Leve’s, SEBRAE, UFPI e apoio do Centro Universitário UniFacid –, decidiu promover o I Concurso de Gastronomia “Desafio Fibrafit”.
Um dos objetivos do concurso é atrair estudantes, cozinheiros, culinaristas, confeiteiros, profissionais ou amadores, para incentivo de uso da fibra de caju no preparo dos alimentos.
“A ideia é gerar novas e exclusivas receitas que deverão integrar o eBook da FitoFit, que é distribuído gratuitamente ao público com deliciosas receitas”, afirma Jeandra Nunes, Diretora da Fitofit.
De acordo com o Doutorando e Professor de Gastronomia do UniFacid, Glayson Moura, a fibra do caju é importante porque tem diversas funções, como: melhorar o funcionamento do trato gastrointestinal, favorecer uma melhor absorção dos nutrientes, controlar diabetes, ajudar na eliminação do colesterol LDL, fortalecer o sistema imunológico e combater as doenças cardiovasculares, entre outros.
Segundo pesquisas da Embrapa, a fibra de Caju, processada em laboratório previne obesidade em animais.
“Existem poucos estudos com fibras de frutas, principalmente como ingredientes. A esmagadora maioria do conhecimento é sobre fibra de cereais. É um universo todo a ser explorado”, explica o pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical Edy Brito.
Ele coordena o Laboratório Multiusuário de Química de Produtos Naturais, onde foram realizados os testes químicos com o bagaço de caju.
O farmacêutico Lívio César, da Fitofit, destaca que, além da questão alimentar, da saúde intestinal, existe todo um processo de valorização cultural do caju e do combate ao desperdício. “Na medida em que as indústrias parceiras fornecem o bagaço para a produção da fibra para consumo humano, estamos aproveitando ao máximo o uso do caju de forma sustentável e promovendo saúde para a população”, completa.
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