TURISAFRO TERÁ LANÇAMENTO EM MAIO DE 2021 SEMANA DA ÁFRICA

Na Segunda Quinzena do Mês de Maio de 2021, EMUNDE realiza a Semana da África, homenageando Matriarcas e a Mãe África. 

Na oportunidade, a Rede EMUNDE irá apresentar Produtos e Serviços das nossas Casas, Guardiães, Guardiãs, Redes, Rotas, Trilhas, Vias alem de outros conteúdos.


A Rede EMUNDE aposta na circularidade, e no aprofundamento do conhecimento da nossa cultura, acredita que o Turismo Étnico vai na raiz da questão estrutural contra as desigualdades, gerando renda e conhecimento, a Rede acredita na na promoção da visibilidade e do protagonismo das comunidades, e de seus personagens, sabendo que muitos dos que la estão, quilombolas, indígenas, ribeirinhos, aportam suas identidades numa relação dialógica, construindo de forma horizontal toda a rede.
EMUNDE (Rede Mundial de Étnico Empreendedorismo) tem como coordenador Edson Costa.




Benefícios do turismo étnico
Se bem planejado, o turismo étnico pode trazer diversos benefícios pra as comunidades anfitriãs.
“O turismo étnico é hoje um instrumento importante para a autossuficiência de algumas comunidades quilombolas no país e de valorização do patrimônio histórico, cultural e natural de populações negras e indígenas”.

1. Mais valorização da identidade cultural por parte do próprio grupo
Ao receber visitantes interessados na sua cultura, os anfitriões podem se sentir mais motivados pra enxergar o valor das tradições locais, que muitas vezes são desvalorizadas pelo nosso sistema socioeconômico. De acordo com especialistas, isso pode ajudar a fazer com que as novas gerações mantenham vivas as memórias e costumes daquele povo.

2. Preservação da memória e representatividade
Além disso, essa é uma importante oportunidade pra cada povo contar sua história pelo seu próprio ponto de vista. O que, no caso de grupos historicamente oprimidos como negros e indígenas, não acontece com frequência. Ouvimos quase sempre o lado dos poderosos.

No turismo étnico, a comunidade em questão tem o controle da narrativa sobre suas vivências. “Ao narrarem suas lutas históricas através do turismo, do passado escravista às dificuldades que encontram para vender o que produzem, os quilombolas conquistam, à medida em que os visitantes têm contato com essa trajetória, aliados para as suas demandas”

3. Geração de renda com protagonismo da comunidade
Muitas das pequenas comunidades étnicas no Brasil passam por sérias dificuldades de subsistência. Nesse contexto, o turismo pode ser também um ótimo recurso pra o desenvolvimento socioeconômico local. Em muitas comunidades, a renda obtida através do turismo permite que os moradores possam continuar vivendo no seu lugar de origem e mantendo seus hábitos culturais, em vez de ter que buscar emprego fora dali.

Os limites da mercantilização
O ideal, no entanto, é que sejam respeitadas as premissas do Turismo de Base Comunitária, que prevê o protagonismo da população local e coloca as necessidades da comunidade em primeiro lugar.

A ideia é ir na contramão do turismo de massa, que foca apenas no lucro e oferece experiências padronizadas pra um grande número de pessoas.
O que muitas vezes acontece, nesse caso, é a mercantilização das culturas locais, ou seja, um processo em que as tradições daquele povo são ofertadas de maneira artificial pra agradar aos visitantes.
Por que fazer turismo étnico
E é claro que os benefícios de um turismo étnico e responsável não se limitam à comunidade que recebe os turistas. Quem participa dessas iniciativas leva pra casa souvenires dos mais valiosos, como aprendizados sobre outras culturas e quebras de preconceitos.

Esse tipo de turismo é, inclusive, uma boa resposta à crescente demanda por experiências consideradas “autênticas”. Afinal, muitos viajantes não têm mais interesse em itinerários superficiais e vivências maquiadas. O turismo étnico é, assim, uma das muitas formas de viajar com propósito.

Falando nisso, um dos perfis de viajantes que procuram o turismo étnico é o de pessoas em busca das suas origens. Isso acontece muito, por exemplo, com viajantes negros que buscam se aproximar da sua ascendência através do afroturismo.

Portanto, seja EMUNDE, e acompanhe nossa rede.

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