"Semeando Saberes, Inspirando Soluções - boas práticas na convivência com o semiárido" conheça o trabalho do Movimento Jõao de Barro

A Associação Movimento João de Barro - MJB, é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, a nível federal, com titulação também de Organização Social – OS, a nível estadual (Bahia), sem fins lucrativos, apartidária, sediada em Salvador, Bahia, fundada em 1990, formada por profissionais liberais e multidisciplinares (agronomia, administração, advocacia, economia, engenharia, psicologia, dentre outros) com o objetivo de promover, apoiar, elaborar, coordenar e executar projetos e ações voltados para o desenvolvimento local sustentável.




APOIO AO COOPERATIVISMO BAIANO
(2006/2010) - Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – SESCOOP, foram realizadas ações com diversos setores: TRANSPORTES - promovendo a reorientação estratégica para a promoção da intercooperação, através do fortalecimento da Federação de Transportes de Taxis Empresariais da Região Metropolitana de Salvador – FECOTRANS; setor cooperativista da PESCA e AQUICULTURA - quando foi gerada a UNICOOPA e executados os projetos FUNDECOOP I e II; setor das pequenas MINERAÇÕES cooperativistas e as cooperativas de CONFECÇÕES - através da aplicação da metodologia MJB de capacitação sequencial em gestão associativa.
O MJB atua com organizações públicas e privadas, através dos seguintes serviços:

Assessoria e Consultoria
Elaboração, Execução, Avaliação de Programas, Projetos, Planos e Ações
Seminários, Fóruns e Encontros Setoriais
Palestras, Cursos e Workshops
Capacitação Sequencial em Gestão Associativa e Desenvolvimento Sustentável
Artesanato com manejo sustentável
Com sua atuação, e estimulada pelo Movimento João de Barro, a AASB ultrapassa as fronteiras locais: contribui também para o desenvolvimento do Polo da Palha do Licuri, que reúne comunidades de artesanato dos municípios de Santa Brígida (Morada Velha), Jeremoabo (Chuquê) e Euclides da Cunha (Serra Branca), todos no Semiárido baiano.

A Associação vende suas produções de forma independente e, também, de forma associada. Atualmente, são cerca de 20 artesãs e artesãos.

Os integrantes da experiência são também agricultoras e agricultores familiares. Eles criam animais como galinhas e porcos e, alguns, trabalham como prestadores de serviços em geral.

Por meio da produção de sua arte, a AASB revela os traços da identidade local e a força do ofício, tradicional na região. “Quando alguém compra uma peça nossa, tá levando junto a cultura daqui”, afirma José Valdo Rosa, o Zé Valdo, que faz parte da Associação.

Manejo sustentável da palha de licuri


Plano Nacional de Preservação da Arara-azul-de-lear (PAN)

Um plano de manejo de licuri foi elaborado pelo grupo produtivo de Morada Velha, em Santa Brígida, e está servindo de inspiração para o desenvolvimento do plano de manejo em Chuquê, em Jeremoabo, e em Serra Branca, no município de Euclides da Cunha.

A prática é fundamental para conservar a Caatinga e garantir sustentabilidade ao processo. É possível encontrar palha disponível o ano todo, mas a plantação acontece a partir de um rodízio entre as comunidades.

A cada três meses, agricultores fazem a extração da palha. O mesmo pé pode ser cortado somente três vezes a cada ano.

Na hora da retirada da palha, todo cuidado é pouco. A única parte da palmeira que pode ser utilizada é a que fica mais perto do centro dela, chamada de “olho”. Se a extração for feita de forma errada, o pé de licuri pode morrer.

Palha em mãos, é hora de separar a fibra boa para o uso e, então, tingir, quando necessário. O tingimento é feito a partir de plantas e sementes (trituradas) da Caatinga, a exemplo do urucum, do açafrão e do algodão. Vem tudo da natureza!

“Pra pegar melhor a cor, as folhas devem ficar embaixo e a palha em cima, se não a tinta não pega direito, fica só em alguns pedaços”, explica a artesã Dona Lourdes. Após a fervura, retira-se a palha e a coloca para secar “de um dia para o outro”.


"Semeando Saberes, Inspirando Soluções - boas práticas na convivência com o semiárido", publicação que tem o objetivo de disseminar boas práticas que possam inspirar outras iniciativas, foi lançada pelo Programa Semear, implementado em parceria pelo Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola – FIDA e pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura – IICA, com apoio da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento – AECID.
Traz como um dos destaques o 'Artesanato com manejo sustentável', de Santa Brígida, comunidade que faz parte do Polo da Palha do Licuri, projeto que conta com o apoio técnico do MJB e Overbrand.


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