Municipio paulista, inaugura primeira Indústria de adoçante a base de mandioca do país.

Adoçante a base de mandioca e batata doce será exportado para o mercado europeu.

Por Kamila Alcântara


A Biofaz Sugar MS Indústria de Xaropes Ltda, esta ocalizado a 313 km da Capital e com 23,3 mil habitantes, o município de Bataguassu acaba de inaugurar uma ZPE (Zona de Processamento de Exportação) e a primeira indústria a chegar traz inovação no mercado de xaropes adoçantes e oportunizar 5 mil vagas de trabalho.

“O município tem um ponto Logístico excepcional, pois Bataguassu é vizinho de São Paulo, tem a Rodovia Castello Raposo, tem a Hidrovia Tietê-Paraná. Além de estar ao lado de Presidente Prudente com uma grande gama de universidades, podendo empregar essas pessoas que buscam se especializar.

Segundo pesquisadores indianos"O xarope de alta frutose (HFS) é um adoçante líquido altamente valorizado para a indústria de bebidas, confeitaria e alimentos processados, devido aos seus atributos especiais, como alta solubilidade e natureza não cristalina. Embora 85% da produção de HFS seja de milho, o aumento da demanda por alimentos exigiu a busca por substratos alternativos e culturas de raízes ricas em amido, como mandioca e batata-doce, são matérias-primas potenciais. No entanto, a produção econômica precisa do uso direto das raízes e da simplificação das etapas de alto custo."

A ZPE é a Associação Brasileira das Zonas de Processamento e Exportação, que projeta um complexo industrial completo, com lotes ou galpões para locação, avenidas pavimentadas, energia elétrica subterrânea, iluminação pública e polo de serviços compartilhados. Segundo o sócio diretor-presidente da empresa, Germano Augusto Pereira e Silva, a região foi escolhida por ser estratégica para o escoamento da produção. 

“A indústria precisa de plantação de mandioca ou batata doce para fazer o xarope e exportar sentido da Europa, porque esse esse adoçante é muito mais benéfico para a saúde do que o adoçante feitos da cana ou beterraba. É uma novidade científica patenteada. Só eles vão necessitar de 10 mil metros quadrados para produção”, destaca. 


Uma segunda empresa também está sendo cotada. Germano adiantou que a proposta é produzir tubos para plantação de mudas de eucalipto biodegradável, que garante crescimento mais rápido e sem poluir a terra. 

“Todas essas tecnologias e inovações que vão se instalar no Mato Grosso do Sul agrega valor a nossa produção, que está cada vez mais fortalecida no exterior. Vamos ter o apoio do Sebrae e do poder público para garantir a estruturação dos trabalhadores atraídos para lá. É um momento muito importante para economia com certeza”, termina Germano.


Fonte Campo Grande News


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