'Premiar um prato onde as formigas precisam ser cobertas de ouro é o ápice da colonização', explica Tainá Marajoara

Programa traz uma conversa com a ativista e cozinheira sobre cultura alimentar, racismo e apropriação cultural

Mariana Castro

Mineração, conflito fundiário, violência no campo, mudanças climáticas: o que isso tem haver com segurança alimentar e protagonismo dos povos tradicionais? Esta edição do  Bem Viver, programa do Brasil de Fato, traz algumas possíveis respostas com uma conversa com a cozinheira, produtora cultural e ativista Tainá Marajoara.

No coração de Belém, ela abre as portas do Iacitatá, espaço de cultura alimentar de base comunitária onde 100% dos alimentos são oriundos de aldeias, quilombos e assentamentos do Pará. Muito além de um restaurante, é um espaço pedagógico que se insere nas lutas por terra e soberania alimentar.

Autora do conceito de cultura alimentar, Tainá participou diretamente dos debates e articulações para que a comida fosse considerada como cultura no Brasil, por meio de lei de 2013, mas aponta os desafios a serem superados.

Entre eles, destaca especialmente o racismo alimentar e a expropriação das capacidades dos povos originários e comunidades tradicionais.

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