Já ouviram falar do Bolo de Roda do Vale do Ribeira?

O Vale do Ribeira conta com aproximadamente 50 comunidades remanescentes de quilombos. Descendem diretamente de escravos africanos e têm em comum o desenvolvimento de práticas de manutenção e reprodução de seu modo de vida simples, presevando a natureza.

Talvez essa riqueza cultural tenha nós legado essa deliciosa iguaria, ou tenha surgido nas rodas de Fandango quilombola, que é preservado em muitas comunidades rurais, principalmente no Vale do Ribeira, entre os estados brasileiros de São Paulo e Paraná. Entre as danças, existe a Dança da Nhá Maruca, ainda praticada no Quilombo Sapatu, no município de Eldorado, por fim, a origem dessa iguaria é indefinida, alguns dizem que ele era preparado nos quilombos do Vale do Ribeira.

Ao final confira a receita do Bolo de Roda do Quilombo Aldeia !

Bastante diverso, o Vale do Ribeira é uma região que abrange uma série de culturas, de vários povos.

Quer seja no litoral, quer seja no interior, o lugar é cenário de diferentes manifestações culturais.

há comunidades quilombolas, caboclos ribeirinhos, indígenas Guarani, caiçaras, assim como pescadores e pequenos produtores rurais.

Talvez por esse amálgama cultural, há muitas festas e pratos típicos tradicionais, que são orgulho dos moradores e, ao mesmo tempo, alvo do encanto de turistas. 

Como, por exemplo, a Festa de Santa Catarina, no Quilombo Pedro Cubas, que fica no quilômetro 96 da Estrada Eldorado/Iporanga.

O Vale do Ribeira é casa de nada mais, nada menos que 61% da Mata Atlântica remanescente do Brasil, um bioma de grande importância que abrange diversas formações vegetais e ecossistemas. Lá, estão espécies endêmicas (que só vivem nessa região), 20 mil espécies de vegetais, 850 de aves, 370 de anfíbios, 200 de répteis, 270 de mamíferos e 350 de peixes.

O Vale do Ribeira é uma região com inúmeros atrativos culinários. Tanto no litoral quanto no interior, há uma série de receitas que, além de alimentar os moradores, encantam os turistas.

Falar em Bolo de Roda é falar na produção de Milho, e na cultura da roça quilombola,  pois a receita  parece um Pão de queijo, só que feito com milho.

As extensas terras de baixada do Vale do Rio Ribeira possivelmente apresentarão boas condições de cultivo, se forem devidamente saneadas e drenadas.

Desde o período colonial, o rio Ribeira do Iguape, no estado de São Paulo, viu o cultivo de mandioca, milho, feijão e arroz tornar-se o eixo estruturante do modo de vida de comunidades quilombolas que se instalaram nas suas margens. 

Entre o apogeu e a decadência da exploração do ouro, foi a agricultura de subsistência que permitiu a permanência dos grupos afrodescendentes nos vales e montanhas da região. Esse modo de fazer roça e os bens culturais a ele associados integram o Sistema Agrícola Tradicional das Comunidades Quilombolas do Vale do Ribeira. 

Muito além de uma atividade econômica, o plantar e colher estabeleceu as trocas com a natureza, os laços de parentesco e compadrio, a fabricação de materiais para o uso diário, a expressão do divino e as manifestações religiosas, de música e dança, transmitidos entre as sucessivas gerações que ali moraram. Os conhecimentos tradicionais das comunidades quilombolas alinhavam as questões de territorialidade e da conservação da agrobiodiversidade, tão importantes para a conservação da floresta do Vale do Ribeira. 

O Sistema Agrícola Tradicional (SAT) em si é um conjunto de práticas e conhecimentos agrícolas, ecológicos, sociais, religiosos e lúdicos que resultaram da experiência histórica dessas comunidades afrodescendentes no Vale do Ribeira. Com um modo de vida baseado na roça de coivara (também chamada de agricultura itinerante), os quilombolas manejaram o espaço com um padrão de ocupação itinerante, organizando o tempo em função do calendário agrícola.

Ingredientes: 4 copos (copo tipo requeijão) de farinha de milho 2 copos (copo tipo requeijão) de leite morno 1 kilo de araruta ou polvilho doce 8 ovos inteiros 1 e meio (copo tipo requeijão) de óleo 1 colher de sopa de sal bem cheia Modo de fazer: 

1- Coloque no liquidificador o óleo e os ovos e o sal bater um pouco e reservar em uma vasilha. 

2- Coloque a farinha de milho em uma vasilha e dissolva com dois copos de leite morno quase frio. 

3- Misture bem todos os ingredientes até ficar uma massa homogênea,fazer os bolos redondos tipo uma roda espessura de 3 centímetros de diâmetro, colocar em uma forma e assar em forno médio de 40 a 55 minutos.

Observação: na metade do tempo virar os bolos para que assem dos dois lados.


El Cocinero Loko

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