Quitoco, conheça suas características, utilidades e forma de cultivo
O arbusto perene entre 1,5 a 2,0 metros de altura, aromática, pouco ramificada nativa da América do Sul e encontrada no sul do Brasil.
Seu nome científico é “Pluchea sagittalis” e popularmente chamada de quitoco, lucera, erva-lucera, tabacarana, arnica e macela.
Estas duas últimas geram confusão, pois são nomes de outras plantas.
No Rio Grande do Sul o Quitoco é usada no tempero de carnes, embutidos, massas maceradas com alho e sal.
Frutifica de março a maio. Multiplica-se por sementes e por ser muito pequena, planta-se na sementeira, sem enterrar mantendo o local úmido. Replantar quando tiver de 5 a 10 cm.
O solo deve ser rico em matéria orgânica (esterco bem curtido) gosta de sol ou meia-sombra mas deve ser úmido. Sementes são vendidas pela internet. Contra indicação para gestantes e quem tem lesão na medula.
Propriedades do quitoco
- Anti-inflamatória: Acredita-se que a Pluchea sagittalis possua propriedades anti-inflamatórias, o que pode torná-la potencialmente útil no tratamento de condições inflamatórias, como artrite e inflamações cutâneas.
- Analgésica: Algumas fontes sugerem que a planta possui propriedades analgésicas, o que significa que ela poderia ajudar a aliviar dores leves a moderadas.
- Digestiva: Em algumas tradições, a Pluchea sagittalis tem sido usada para ajudar na digestão, aliviar cólicas e distúrbios gastrointestinais leves.
- Antibacteriana: Alguns estudos iniciais indicaram atividades antimicrobianas da Pluchea sagittalis, o que poderia contribuir para seu potencial uso no tratamento de infecções bacterianas.
- Antioxidante: A planta contém compostos antioxidantes, que podem ajudar a combater o estresse oxidativo no corpo e, potencialmente, desempenhar um papel na saúde geral.
- Antiúlcera: Em algumas culturas tradicionais, a Pluchea sagittalis tem sido usada para tratar úlceras estomacais e outras condições gastrointestinais.
É importante notar que a pesquisa científica sobre as propriedades medicinais da Pluchea sagittalis é limitada, e muitas das alegações ainda precisam ser substancialmente investigadas por meio de estudos clínicos controlados. Antes de usar qualquer planta com fins medicinais, é essencial consultar um profissional de saúde qualificado, especialmente porque pode haver efeitos colaterais, interações medicamentosas ou contra-indicações específicas para certos grupos de pessoas.
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