QUANDO A NATUREZA VIRA DOCE: A ORIGEM DO MARSHMALLOW E OS PODERES DO HIBISCO
đAcredite se quiser: o marshmallow tem raĂzes no Antigo Egito! LĂĄ, os egĂpcios preparavam uma iguaria especial feita da seiva da raiz da planta de alteia, misturada com mel e nozes. Era um doce raro, reservado aos faraĂłs e Ă s classes mais altas — um verdadeiro tesouro açucarado.
No video da @sifaana_fermente podemos ver o processo de transformação das sementes da Malva em marshmallow.
đCom o tempo, essa delĂcia atravessou fronteiras e sĂ©culos. No sĂ©culo XIX, confeiteiros franceses deram um toque todo especial: combinaram o extrato da raiz com açĂșcar e claras em neve, criando um doce bem parecido com o marshmallow que conhecemos hoje. Depois, para facilitar a produção, trocaram a raiz por gelatina… e assim nasceu o marshmallow moderno.
đ„°Sim, os egĂpcios foram os primeiros a sonhar com essa nuvem doce, mas o que comemos hoje Ă© uma versĂŁo bem diferente — embora igualmente encantadora! đ
đE olha que curioso: a planta que deu origem ao marshmallow, conhecida como hibisco ou malva, sempre foi muito mais do que um simples ingrediente. Desde os tempos antigos, ela carrega fama de ser remĂ©dio e alimento. No Egito, o chĂĄ feito dessa flor era quase mĂĄgico — acreditavam que ele trazia saĂșde, vitalidade e atĂ©… imortalidade! Cheio de antioxidantes, protege o corpo, fortalece o sistema imunolĂłgico e deixa a pele mais jovem.
đE essa fama correu o mundo:
Na Roma Antiga, sĂĄbios como CĂcero e CatĂŁo usavam hibisco para renovar as energias, enquanto o poeta Marcial garantia que ajudava atĂ© a curar ressaca!
Na Idade MĂ©dia, acreditava-se que essa plantinha trazia alegria e leveza, sendo atĂ© chamada de “omnimorbia” — a cura para todos os males.
Nos dias de hoje, segue firme: o chĂĄ de hibisco Ă© aliado contra problemas respiratĂłrios, digestivos e ainda cuida da saĂșde da pele.
đ»Desde sempre, o hibisco encanta a humanidade — seja na xĂcara, no prato ou na farmĂĄcia da natureza.
A planta mostrada na imagem Ă© conhecida popularmente como EbegĂŒmeci na Turquia, que corresponde ao gĂȘnero Malva, mais especificamente Ă espĂ©cie Malva sylvestris. O nome cientĂfico completo Ă© Malva sylvestris L.
Descrição botùnica:
FamĂlia: Malvaceae
Nome cientĂfico: Malva sylvestris L.
Nomes populares: Malva, malva-comum, malva-brava, ebegĂŒmeci (em turco)
Origem: Europa, Norte da Ăfrica e Ăsia, mas Ă© naturalizada em muitas regiĂ”es do mundo.
CaracterĂsticas:
•Planta herbĂĄcea, perene ou bienal.
•Folhas arredondadas, levemente lobadas e com margens serrilhadas.
•Flores de cor lilĂĄs a roxa com estrias escuras, bastante atrativas.
•Produz pequenos frutos secos, em formato de disco, que se assemelham a queijinhos (chamados popularmente de “queijinhos” em alguns lugares).
Usos:
Medicinais: possui propriedades emolientes, anti-inflamatĂłrias, expectorantes e digestivas.
CulinĂĄrios: as folhas e flores sĂŁo comestĂveis, usadas em saladas, chĂĄs e pratos tradicionais.
HistĂłrico: do extrato da raiz de uma planta parente, Althaea officinalis (malvaĂsco), se fazia o doce original conhecido como marshmallow na Antiguidade, especialmente no Egito.
GratidĂŁo pelo vĂdeo inspirador đđŒ @diaripitari


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