O #PL DA DEVASTAÇÃO IMPACTA EM DEFINITIVO À CULINÁRIA TRADICIONAL E À CULTURA ALIMENTAR BRASILEIRA

O Projeto de Lei 2.159/2021, conhecido como #PLdaDevastação, não ameaça apenas as florestas, os rios e os territórios — ele ameaça também a nossa comida, os saberes ancestrais e a diversidade da culinária e da dieta brasileira. Afinal, como preservar nossos sabores, nossas tradições e nossas práticas alimentares se destruímos os territórios que garantem a vida, os ingredientes e os modos de fazer das comunidades que carregam essa cultura?

O Projeto de Lei 2.159/2021, apelidado de #PLdaDevastação, representa uma grave ameaça não apenas ao meio ambiente, mas também à cultura alimentar e à culinária tradicional do Brasil. Ao flexibilizar as regras de licenciamento ambiental, esse projeto favorece grandes empreendimentos e atividades predatórias, colocando em risco os ecossistemas que sustentam a diversidade de ingredientes, saberes e modos de vida ancestrais.

A culinária brasileira é profundamente enraizada na biodiversidade dos biomas e nos conhecimentos das comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas e camponesas. Cada folha, raiz, semente e fruto carregam histórias, práticas e modos de fazer que atravessam gerações. A destruição dos territórios e a contaminação de rios e solos, consequências diretas da flexibilização ambiental, impactam diretamente a disponibilidade desses alimentos tradicionais e, consequentemente, a preservação da nossa identidade cultural.

Outro aspecto alarmante do PL é que ele desconsidera os direitos de muitas comunidades que ainda não tiveram seus territórios oficialmente reconhecidos pelo Estado. Isso ameaça diretamente práticas agrícolas sustentáveis, feiras locais, quintais produtivos e toda uma rede de segurança alimentar baseada na produção comunitária. O risco é a substituição dessa diversidade viva por modelos agrícolas industriais, homogêneos e desumanizantes, que fragilizam tanto o meio ambiente quanto os modos de vida.

Ao fragilizar os mecanismos de proteção ambiental, o PL também enfraquece políticas públicas fundamentais, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que prioriza a compra de alimentos da agricultura familiar e de povos tradicionais. Isso significa menos alimentos frescos, diversificados e culturalmente adequados nos pratos dos brasileiros, sobretudo das crianças nas escolas.

Portanto, o PL 2.159/2021 não é apenas uma ameaça às florestas, às águas e à fauna. Ele também é uma ameaça concreta às nossas panelas, às nossas mesas e às nossas tradições. Defender o meio ambiente é, também, defender a comida, a cultura e os modos de vida que fazem do Brasil um dos países com a culinária mais rica e diversa do mundo.

Diante disso, é urgente que a sociedade civil, movimentos populares, cozinheiros, agricultores e todos que valorizam a cultura alimentar se mobilizem contra essa proposta. Defender os territórios, os alimentos e os saberes tradicionais é um ato de resistência, de cuidado e de amor ao nosso país.

O Projeto de Lei 2.159/2021, conhecido como #PLdaDevastação, propõe mudanças significativas no processo de licenciamento ambiental no Brasil.  Se aprovado, poderá ter impactos profundos na culinária tradicional e na cultura alimentar do país. 

1. Ameaça à biodiversidade e à produção de alimentos tradicionais

O PL propõe a flexibilização das regras de licenciamento ambiental, permitindo que empreendimentos obtenham licenças de forma automática, sem análises prévias rigorosas.  Isso pode resultar em aumento do desmatamento e degradação de ecossistemas, afetando diretamente a disponibilidade de ingredientes nativos essenciais para a culinária tradicional brasileira.  

2. Impacto nas comunidades indígenas e tradicionais

O projeto considera apenas os territórios indígenas e quilombolas com regularização concluída para análise de impactos socioambientais.  Isso desconsidera muitas comunidades que ainda aguardam reconhecimento oficial, colocando em risco suas práticas alimentares e culturais.  

3. Riscos à segurança alimentar

A flexibilização do licenciamento pode comprometer fontes de água e solo fértil, essenciais para a agricultura familiar e a produção de alimentos saudáveis.  Isso pode afetar programas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que prioriza a compra de alimentos de produtores locais, incluindo comunidades tradicionais.  

4. Desvalorização da cultura alimentar

A cultura alimentar brasileira, reconhecida como patrimônio imaterial, depende da preservação dos modos de vida e dos ingredientes tradicionais.  A aprovação do PL pode levar à homogeneização da produção agrícola, favorecendo grandes produtores e reduzindo a diversidade cultural e gastronômica do país.

Diante desses pontos, é fundamental que a sociedade civil esteja atenta e participe ativamente dos debates sobre o PL 2.159/2021, considerando seus potenciais impactos na cultura alimentar e na biodiversidade brasileira. 

Diante desse cenário, não podemos nos calar. O #PLdaDevastação não é só uma ameaça ao meio ambiente — é uma ameaça direta à nossa comida, às nossas tradições, à vida dos povos que cuidam dos territórios e garantem a diversidade alimentar que sustenta este país.


Por isso, é hora de ocupar as ruas, levantar nossas vozes e dizer NÃO a esse retrocesso! Participe do ATO NACIONAL contra o PL 2.159/2021, que acontece em diversas cidades do país. Vamos juntos defender os territórios, os alimentos, a cultura e a vida! Só com mobilização, resistência e união seremos capazes de barrar esse projeto que coloca em risco o presente e o futuro de todas as gerações.


Nos encontramos no ATO. Pela vida, pelos territórios, pela comida e pela cultura! ✊🏽🌱🔥



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