JÁ OUVIU FALAR EM BOLO DE CAROÇO?

Quem já visitou o Piauí, Maranhão ou outros estados do Nordeste provavelmente se deliciou com essa iguaria. Tradicional, simples e incrivelmente saboroso, o bolo de caroço é um clássico da culinária nordestina que conquista pelo sabor e pela textura. Ele lembra, à primeira mordida, o famoso dadinho de tapioca — crocante por fora e macio por dentro.


O canal @nacozinhadakarle, fez um vídeo maravilhoso ensinando o passo a passo desse clássico. Corre pra conferir, aprender e, claro, se apaixonar por mais um pedacinho da rica culinária nordestina.

Feito basicamente com goma de tapioca, coco e açúcar, o bolo de caroço carrega a memória das cozinhas ancestrais, onde tudo era feito no pilão, na mão, no quintal, na roda de conversa. O nome curioso vem justamente do processo de preparo: a goma é peneirada em pequenas “bolinhas” ou “caroços”, que depois são unidos e assados, criando essa textura granulada e deliciosa.

Esse bolo é muito presente em feiras livres, cafés da manhã nordestinos e nas mesas das famílias, principalmente durante festejos juninos e encontros comunitários.

TAPIOCA NO MARANHÃO 

A tapioca tem um papel fundamental na cultura alimentar do Maranhão, sendo muito mais do que um ingrediente: é herança dos saberes indígenas que atravessaram gerações, resistindo e se reinventando no cotidiano das famílias maranhenses.

Derivada da mandioca, a tapioca é base para uma infinidade de preparos no estado, desde o café da manhã até pratos festivos. Está presente tanto na forma tradicional — as famosas beiju ou tapiocas recheadas — quanto em receitas típicas como o bolo de caroço, mingaus, mingau de goma, e até pratos mais elaborados.

Além de seu valor nutritivo e versatilidade, a tapioca carrega a simbologia da partilha e da vida comunitária. Nas comunidades do interior, é comum encontrar casas com fornos de barro, onde mulheres preparam a goma fresca, peneiram e transformam em beiju ou bolos, mantendo viva uma tradição que une técnica, afeto e identidade.

No Maranhão, como em boa parte do Nordeste, a tapioca não é só alimento: é resistência, memória e celebração da terra, dos saberes ancestrais e do modo de viver nordestino.


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