Um menino emerge sob a chuva, oculto por uma folha imensa que cobre suas costas, como se a natureza o acolhesse. A folha, vasta e protetora, torna-se um manto improvisado, enquanto o pequeno desafia o destino com uma simplicidade comovente.

É um instante suspenso no tempo, em que a fragilidade humana encontra refúgio na majestade natural. García, mestre em capturar a verdade social de sua época, revela aqui a dureza da vida rural e a ternura que resiste às intempéries.

A imagem sussurra histórias de infância, de sobrevivência, de um México que enfrenta a adversidade com dignidade. O Menino da folha não apenas caminha sob a tempestade: ele sobrevive e sonha. Um instante efêmero que permanece e inspira, lembrando-nos da capacidade humana de encontrar beleza na adversidade.


Texto original: Un paseo por el pasado de México.


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