13 DE MAIO SE CELEBRA O DIA MUNDIAL DO HUMMUS

Essa data celebra esse prato tradicional do Oriente Médio, feito principalmente de grão-de-bico, tahine (pasta de gergelim), limão, alho e azeite de oliva.


O objetivo da data é promover a culinária e a cultura do Oriente Médio, incentivar a alimentação saudável e celebrar um alimento que atravessa fronteiras culturais e geográficas.

O hummus se tornou um clássico da culinária árabe por ser um alimento simples, nutritivo, saboroso e profundamente ligado à história e cultura da região do Levante — que inclui países como Líbano, Síria, Palestina, Jordânia e Israel. No entanto, sua origem exata é disputada, e essa disputa é tão intensa que o hummus é, hoje, tanto um alimento quanto um símbolo de identidade cultural e até política.

Origens e História do Hummus

Ingredientes antigos e abundantes:

Os principais ingredientes do hummus — grão-de-bico, tahine, alho e limão — já eram usados na culinária do Oriente Médio há milhares de anos. O grão-de-bico, por exemplo, é cultivado na região há pelo menos 7.000 anos.

Primeiros registros:

Há referências a preparações semelhantes ao hummus em livros de cozinha árabes medievais, como o "Kitab Wasf al-Atima al-Mutada" (séc. XIII), com receitas que combinam purê de grão-de-bico, vinagre, tahine e especiarias. No entanto, esses textos não trazem exatamente a receita moderna.

Símbolo Levantino:

O hummus, como o conhecemos hoje, provavelmente surgiu na região do Levante, onde culturas árabes, turcas, armênias e judaicas convivem há séculos. Cada uma reivindica o prato como parte de sua identidade:

O Líbano promoveu campanhas para reconhecer o hummus como patrimônio libanês.

A Palestina o considera um prato essencial da culinária nacional.

Israel o popularizou mundialmente como parte da "cozinha do Oriente Médio", o que também gerou críticas por apagamento cultural palestino.

Popularização global:

A partir do século XX, especialmente nos anos 2000, o hummus ganhou o mundo, impulsionado por movimentos de alimentação saudável e por grandes comunidades da diáspora árabe. Hoje, ele é encontrado em supermercados em quase todos os continentes.

Por que virou um clássico?

Versatilidade: pode ser servido como entrada, acompanhamento ou prato principal.

Simbologia cultural: representa hospitalidade, partilha e a tradição de comer com as mãos ou com pão pita.

Nutrição: é uma excelente fonte de proteína vegetal, fibras e gorduras boas.

Identidade: tornou-se símbolo da resistência e do orgulho de povos árabes frente à globalização e à apropriação cultural.



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