Prefeitura promove curso de aproveitamento de alimentos com favela orgânica

Começa nesta segunda-feira (17/05) o curso “Faça e Venda”, promovido em parceria com o projeto Favela Orgânica, destinado às hortelãs do programa Hortas Cariocas e demais mutirantes da Prefeitura do Rio.

Regina Tchelly, do projeto Favela Orgânica - Fabio Motta / Prefeitura do Rio

Iniciativa das secretarias de Meio Ambiente, de Políticas e Promoção da Mulher e de Ação Comunitária, o objetivo das aulas é ensinar mulheres a aproveitar integralmente os alimentos, conquistando mais independência econômica e qualidade de vida para suas famílias e comunidades.

– Promover o empreendedorismo feminino, a geração de renda e a segurança alimentar para as pessoas que mais precisam é essencial para o desenvolvimento sustentável e, portanto, uma diretriz clara da nossa gestão – afirma Eduardo Cavaliere, secretário de Meio Ambiente da Cidade.

No curso, que será 100% online e gratuito, Regina Tchelly, idealizadora do Favela Orgânica, ensinará receitas que levam cascas, talos e sementes geralmente descartados, revelando novos sabores e ampliando a visão das cozinheiras sobre os alimentos. Para as receitas, serão aproveitados ingredientes plantados no programa Hortas Cariocas, que são comuns em comunidades do Rio. Além das oficinas, que serão transmitidas ao vivo, as participantes poderão trocar experiências de empreendedorismo comunitário e receitas orgânicas com Regina Tchelly.

– Acreditamos na potência das mulheres na promoção da sustentabilidade e da alimentação saudável. O curso é uma oportunidade para impulsionar a geração de renda e a segurança alimentar neste contexto – pontua Joyce Trindade, secretária de Políticas e Promoção da Mulher.

– Precisamos criar oportunidades para aumentar a renda da população mais necessitada e mais atingida pela pandemia. E fazer tudo isso de forma sustentável, eliminando o desperdício – explica Marli Peçanha, secretária de Ação Comunitária.

O Projeto Favela Orgânica é uma iniciativa pioneira que teve origem nas comunidades Babilôniae Chapéu Mangueira, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Surgiu em setembro de 2011, como fruto do olhar sensível e da iniciativa de Regina Tchelly, com os objetivos de modificar a relação das pessoas com os alimentos, evitar o desperdício, cuidar do ambiente e mostrar que é possível acabar com a fome. 

Comentários

Postagens mais visitadas