RAINHA DO MANGUE: CONHEÇA A HISTÓRIA DE UMA MARISQUEIRA BAIANA
Referência em pesca artesanal no Recôncavo Sul da Bahia, marisqueira reforça a renda com quintal produtivo
Por Isadora Camargo — Aratuípe (BA)
Nos manguezais de Maragogipinho, distrito de Aratuípe , município da região do Recôncavo Sul, na Bahia, a pouco mais de 80 quilômetros de Salvador, caranguejos e aratus fogem para dentro da lama quando a pescadora Mariane dos Anjos Neves, a Mani, chega. “Eles saem correndo, mas eu volto e pego todos. Já me conhecem.
Aqui é mulher barril”, diz ela, usando uma expressão baiana que identifica pessoas que têm algo especial, fora do comum, “pegando o que tem, esperando o que vem”.
De sorriso largo e obstinada na coleta de crustáceos, a pescadora acorda de madrugada, confere a maré, toma um café, faz bico de cuidadora de um idoso e parte para o trabalho: mergulhar no mangue, atividade que não troca por nenhuma outra. Mani, de 44 anos, já trabalhou como cozinheira em uma casa de família em Salvador, mas decidiu retornar a Aratuípe para ganhar dinheiro com o que realmente ama, a pesca artesanal.
Em uma comunidade dominada por pescadores homens, Mani é referência. “Ela parece a prefeita da comunidade”, brinca um vizinho. Outros amigos de pesca a consideram a melhor marisqueira da região, imbatível em catar caranguejo – e, mais recentemente, também ostras, moluscos que não só ajudaram a reforçar a renda mensal da produtora como tornaram possível o preparo de um banquete em plena segunda-feira.
A pescadora conta que desde criança queria trabalhar no mangue, um desejo que teve que adiar porque a mãe dela, Nadinha, a mandou para outra cidade com uma tia para que Mani pudesse ter “um futuro melhor”, segundo relata.
A ideia de que as cidades maiores são sinônimo de desenvolvimento econômico caiu por terra para Mani logo aos 18 anos, quando ela ainda tentou morar em Salvador, mas a saudade do mangue a fez voltar às origens.
A contradição é que ela tem uma filha de 13 anos e nao quer que a menina escolha o mangue como profissão. A pescadora diz que, apesar de amar o que faz, não quer que a filha siga seus passos porque a atividade exige muito do corpo e não prevê férias nem outras garantias de um trabalho com carteira assinada.
Evolução
Feita a ressalva, ela se diz grata aos mariscos e peixes que garantem a renda da família. Mani tem desenvolvido novas técnicas de captura, além de confeccionar as próprias ferramentas de pesca. “Pelas beiradas da maré morta, na lua minguante, é que eu coloco as gaiolas e pego meu siri. Aí, é sentar para catar”, descreve. Ainda que mencione o siri, ela prefere mesmo caranguejos e aratus, com os quais chega a brincar de pega-pega.
Aos poucos, a pescadora vai se profissionalizando. Em um exemplo concreto, ela conta que acessou um programa de crédito para comprar uma canoa e uma rede mais robusta – até então, ela pedia dinheiro em-prestado aos vizinhos. Além de se dedicar à pesca, Mani montou um quintal produtivo, onde cultiva cacau, caju, tomate e pimentas, entre outros temperos e frutas, para consumo próprio e venda nos poucos restaurantes da comunidade.
A plantação em pequenos espaços é prática usual em Aratuípe, mas a pesca segue como principal fonte de renda no local. Mani também montou um barzinho em frente à sua casa de taipa, onde reúne a comunidade para um forró com peixe.
A pesca artesanal é uma atividade-chave para o município de Aratuípe, e particularmente importante para a comunidade de Maragogipinho. A pesca do caranguejo-uçá é uma atividade tradicional que, além de fonte de receita, é também um elemento da cultura dos mais de 9.000 habitantes – a região fica dentro de uma reserva extrativista, a Marinha da Baía do Iguape, historicamente habitada por indígenas aimorés.
A unidade de conservação federal, onde fica também o município de Cachoeira, tem uma área de 8,1 milhões de hectares, dos quais 2,8 milhões são de manguezais e 5,3 milhões, de mananciais.
Mais de 900 famílias estão envolvidas com a pesca na região. No caso da mariscagem, mulheres e crianças são maioria, representando cerca de 60% da economia local, de acordo com os dados mais recentes da reserva.
Não há registros oficiais sobre a força de trabalho feminina na pesca artesanal. Na pesca profissional, as mulheres representam 58% do número de registros no Estado, segundo informações do governo baiano. Ao todo, são mais de 117.000 profissionais na Bahia, o que corresponde a 11% da força de trabalho nacional no segmento. Dos extrativistas que se dedicam à atividade pesqueira, 46% ganham de um a três salários mínimos por mês.
“A gente precisa viver cada dia disso aqui como se fosse o último”, filosofa Mani. “Uma vida dentro do mangue, sem ninguém para dizer nada, aquela vida sossegada e você só conversando com os mariscos. Para viver uma vida assim, a pessoa tem que ter um bom sorriso."
FUI CURADO DO VÍRUS HERPES SIMPLEX PELO DR. 🌿☘️ Estou muito feliz por partilhar este testemunho com o mundo porque geralmente existem muitas dúvidas sobre a cura do vírus HERPES simplex. Isto é real, levem isto a sério, o meu nome é HENRIETTE AMUNAZO e estou muito feliz por hoje poder dar este testemunho ao mundo e também ajudar pessoas que foram condenadas tal como eu fui. Quem acreditaria que uma erva pode curar o HERPES completamente do corpo? Nunca acreditei que isto resultasse, gastei muito dinheiro a comprar medicamentos no hospital para suprimir os surtos, chegou uma altura em que tudo o que eu queria era que a morte viesse porque estava falido e já tinha fortes surtos do vírus do herpes. Um dia, estava a navegar na internet a fazer perguntas online só para saber mais sobre os últimos desenvolvimentos no setor médico para ver se ainda havia esperança, por isso deparei-me com uma publicação sobre este grande homem chamado DR WATER através de uma amiga online que deu publicamente um testemunho sobre como também foi curada do vírus herpes simplex 2 por este médico herbalista que é bem conhecido pela sua forte prática herbal antiga para a cura de HERPES, HIV, VERRUGAS e CANCRO. No início duvidei tanto da mulher como do médico, assim como muitos que vêem este post duvidariam, porque clinicamente estava provado que era impossível, mas depois decidi tentar, por isso enviei-lhe um e-mail. Não acreditei muito nele, só queria dar-lhe uma oportunidade. Ele respondeu ao meu e-mail e precisava de algumas informações sobre mim, por isso enviei-lha, ele preparou um medicamento à base de plantas (CURA) e enviou-o através do serviço de entrega online. Ele deu os meus dados à Courier Office. Disseram-me que em 3 a 5 dias receberia o pacote e depois de o receber, tomei o medicamento conforme prescrito por ele, no final dos 13 dias que o medicamento durou, disse-me para ir ao hospital para fazer um teste, e eu fui, surpreendentemente depois do teste o médico confirmou-me livre do vírus do herpes simplex, pensei que fosse uma brincadeira, fui a outros hospitais e também me confirmaram que estava livre do herpes, direi que foi como um milagre. Esperei para ver se teria novos surtos e já lá vão 2 meses desde que não tive nenhum. Obrigado senhor por me salvar a vida, mesmo que não possa ver esta publicação, nunca deixarei de testemunhar o impacto que causou na minha vida ao restaurá-la quando estava a ser estigmatizado e até evitado por familiares e amigos. Prometo que testemunharei sempre as suas boas obras. se tem vírus herpes simplex, paciente com HIV, diabetes, vírus do papiloma humano ou verrugas genitais, contacte-o e tenho a certeza que será curado, contacte-o através de: e-mail: Drwaterhivcurecentre@gmail.com ou ligue/whatsapp: +2349050205019 ESTAS SÃO AS COISAS EM QUE O DR WATER É ESPECIALIZADO. HERPES . VIH/SIDA . CANCRO
ResponderExcluir. VERRUGAS GENITAIS . CÁLCULOS NOS RINS . ÚLCERA . HEPATITE B&C . TRANSTORNO DE TAXA PORTUÁRIA . DIABETES
. CANCRO DA PRÓSTRATA . MIOMA, CISTO . INFERTILIDADE [MARIDO OU ESPOSA]