QUAL SERÁ O IMPACTO SOBRE A ALIMENTAÇÃO COM A MEDIDA DE ZERAR O IMPOSTO ATE $5.000
Governo Federal quer zerar o Imposto de Renda para quem ganha até R$5.000, o efeito imediato é um aumento da renda líquida dessa faixa da população. Mas o impacto na alimentação vai depender de alguns fatores econômicos e sociais.
Aqui vai uma análise mais direta e realista:
Aumento da Renda Disponível
Quem ganha até R$5.000 passará a ter de R$200 a R$500 a mais por mês (dependendo das deduções).
Esse valor pode aliviar o orçamento doméstico e permitir que famílias voltem a consumir alimentos mais frescos, carnes, frutas e verduras.
Pode diminuir o uso de alimentos ultraprocessados e de baixo custo que hoje garantem saciedade, mas pioram a saúde (macarrão instantâneo, embutidos, biscoitos).
Redução da Insegurança Alimentar Leve
Muita gente que hoje “faz malabarismo” pra fechar o mês poderá garantir três refeições diárias melhores, incluindo café da manhã e janta.
Alívio para mães solo e famílias periféricas, que cortam na alimentação primeiro quando o orçamento aperta.
Fortalecimento da Agricultura Familiar e dos Mercados Locais
Mais gente voltando pra feira, açougue de bairro, peixarias e mercados populares.
Aumento da demanda por produtos in natura e da circulação de dinheiro nos pequenos comércios.
Risco de Pressão Inflacionária
O aumento da demanda por alimentos pode pressionar preços, principalmente de carnes, leite, ovos e hortaliças, se o governo não atuar para fortalecer a produção.
Quem produz e vende pode ganhar mais, mas o consumidor pode sentir aumento de preços em alguns setores.
Poder de Escolha: comida ou consumo?
Nem todo mundo vai gastar essa grana extra com comida:
Pode virar parcelamento de eletrodoméstico;
Pode ir para serviços como delivery, fast food e lazer.
Zerar o imposto de renda até R$5.000 pode ter alguns impactos diretos e indiretos na alimentação da população — principalmente entre as classes médias e populares.
Aqui estão algumas reflexões sobre os possíveis efeitos:
Aumento da Renda Disponível
Mais dinheiro no bolso: Para quem hoje paga IR, a isenção libera parte da renda que poderia ser direcionada para a compra de alimentos ou melhoria da qualidade da alimentação.
Mudança no consumo: Com mais renda disponível, as famílias podem deixar de priorizar apenas alimentos mais baratos e ultraprocessados e investir em itens frescos, proteínas de melhor qualidade e alimentos mais nutritivos.
Impacto na Alimentação Popular
Valorização da feira e do pequeno produtor: A classe média baixa e setores populares poderiam voltar a frequentar feiras, comprar direto de pequenos produtores ou investir em alimentação minimamente processada.
Redução da insegurança alimentar leve: Famílias que hoje “apertam” no mercado poderiam ter mais condições de garantir três refeições diárias com alimentos mais diversos e saudáveis.
Efeito no Setor de Alimentos
Aquecimento do consumo interno: Supermercados, feiras, restaurantes e o setor de alimentos em geral podem sentir um aumento da demanda, especialmente nos segmentos de comida de verdade.
Risco de encarecimento: A depender da reação do mercado, a demanda por alguns produtos pode aumentar e pressionar os preços — especialmente proteínas animais e alimentos in natura.
Impacto Regional e no Campo
Estímulo ao pequeno agricultor: Com maior capacidade de compra nas cidades, o campo pode se beneficiar, principalmente produtores de hortifruti, carnes e laticínios.
Possibilidade de retomar hábitos alimentares tradicionais: Mais renda pode permitir a compra de alimentos que estavam sendo substituídos por versões industrializadas.
O Risco das Armadilhas de Consumo
Nem sempre vira comida boa: Parte desse dinheiro extra pode também ser drenado para consumo de fast food, delivery ou itens ultraprocessados, se não houver políticas de incentivo à alimentação ssaudável.
Resumo Final
O impacto pode ser positivo para a alimentação, desde que:
o aumento da renda se traduza em melhores escolhas alimentares;
haja políticas complementares de educação alimentar e incentivo à agricultura familiar;
o mercado não reaja com inflação de alimentos essenciais.
@elcocineroloko
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