Cutieira (Joannesia princeps).
Cutieira (Joannesia princeps). Ela é uma árvore nativa do Brasil, pertencente à família Euphorbiaceae.
Família: Euphorbiaceae;
Nome(s) vernáculo(s): Boleira, andá, andá-açu, bagona, cotieira, fruta-de-arara, coco-de-purga, dandá, fruta-de-cotia
Origem: Brasil, principalmente entre o estado do Paraná até a Bahia e o Ceará, passando pela região Sudeste do Brasil;
Etimologia: Joannesia provavelmente seja uma homenagem à rainha Joana, de Portugal no século 16 e princeps em referência à nobreza da rainha.
Características gerais:
- Altura: 15-20 metros
- Tronco: 40-60 cm de diâmetro
- Folhas: Compostas, com 3-5 folíolos, dispostos de forma semelhante a dedos de uma mão. Cada folíolo tem de 15 a 20 cm de comprimento e 3 a 5 cm de largura.
Distribuição e habitat:
A Cutieira ocorre principalmente na Mata Atlântica e no Cerrado, sendo encontrada em áreas de solo bem drenado.
Usos e propriedades:
- Suas sementes possuem substâncias tóxicas e são conhecidas por seu efeito purgativo, daí nomes populares como purga-de-cavalo e purga-dos-paulistas.
- A madeira da árvore é utilizada na construção civil e na fabricação de móveis.
- É também uma espécie ornamental e utilizada na recuperação de áreas degradadas.
A Cutieira (Joannesia princeps) não é utilizada na culinária devido às suas propriedades tóxicas. Suas sementes contêm substâncias com efeito purgativo forte, podendo causar intoxicações severas se ingeridas em quantidades inadequadas.
Uso na Farmacologia:
Óleo; Resina: As sementes fornecem óleo que é empregado para fins industriais como óleo lubrificante para automóveis e iluminação, na fabricação de tintas e vernizes e ainda na fabricação de azeite, sabão e para fins farmacêuticos; substitui o óleo de linhaça
Na medicina tradicional, algumas partes da planta, especialmente as sementes e o óleo extraído delas, são usadas como laxantes e vermífugos. No entanto, seu uso deve ser feito com muito cuidado devido ao risco de efeitos adversos.
Medicinal: Óleo extraído da casca, folhas e frutos é utilizado na medicina popular para cicatrização de feridas e como antitérmico (emplastos); o óleo extraído das sementes é purgativo, sendo letal para peixes
Cuidado com o Consumo:
Embora a árvore produza frutos chamativos, eles não são consumidos como alimento. Animais como araras e cotias conseguem ingerir partes do fruto, mas para humanos, o consumo não é recomendado.
@elcocineroloko
Comentários
Postar um comentário