DIA INTERNACIONAL DOS POVOS INDÍGENAS e um Breve Relato da Mandioca na cultura alimentar Brasileira

Comemorado no mundo inteiro todo dia 9 de agosto, o Dia Internacional dos Povos Indígenas é uma data que foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1995.

A data é uma maneira de lembrar e garantir os direitos humanos às diversas etnias indígenas do planeta.






Acontece que os povos originários por todo o globo sofrem inúmeros ataques aos seus direitos, como invasão de terras por parte de empresas, madeireiros e grileiros, ausência de políticas públicas e ausência do poder público na garantia de direitos fundamentais como acesso à terra, educação e saúde. Além do genocídio dos povos indígenas, que vem se desenrolando desde a colonização e resulta em inúmeras mortes.

Todas essas violações dos direitos dos povos indígenas também contribuem com o apagamento de suas culturas. Um estudo do Grupo de Trabalho Internacional para Assuntos Indígenas (IWGIA), de 2015, apontou que hoje no mundo há pelo menos 5 mil povos indígenas, somando mais de 370 milhões de pessoas. Apesar disso, os povos indígenas são invisibilizados.
Uma prova disso é que apesar da enorme influência na cultura brasileira, desde hábitos de higiene até a nossa gastronomia, nem sempre lembramos enquanto sociedade da importância histórica desses povos.
Apesar de não haver motivos de celebração, preparei um Relato sobre Mandioca na cultura alimentar Brasileira, talvez um dos grandes legados dos povos indígenas a mossa cultura alimentar.


Breve Relato da Mandioca na cultura alimentar Brasileira
Quando da chegada dos espanhóis e portugueses na América, por volta de 1500, os Guarani já formavam um conjunto de povos com a mesma origem, falavam um mesmo idioma, haviam desenvolvido um modo de ser que mantinha viva a memória de antigas tradições e se projetavam para o futuro, praticando uma agricultura muito produtiva, a qual gerava amplos excedentes que motivavam grandes festas e a distribuição dos produtos, conforme determinava a economia de reciprocidade. Quando os europeus chegaram ao lugar que hoje é Assunção, no Paraguai, ficaram maravilhados com a "divina abundância" que encontraram.

Os Guarani vêm seu mundo como uma região de matas, campos e rios, como um território onde vivem segundo seu modo de ser e sua cultura milenar. Do território tradicional, historicamente ocupado pelos Guarani, que se estende por parte da Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil, os Guarani ocupam hoje apenas pequenas ilhas. Seu território, o solo que se pisa, é um tekoha, o lugar físico, o espaço geográfico onde os Guarani são o que são, onde se movem e onde existem. Esses povos guardam tradições de tempos muito antigos, que trazem na memória que vão atualizando em seu cotidiano, através de seus mitos e rituais.

Os povos Guarani são muito semelhantes nos aspectos fundamentais de sua cultura e organizações sociopolíticas, porém, diferentes no modo de falar a língua guarani, de praticar sua religião e aplicar as diversas tecnologias na relação com o meio ambiente. Tais diferenças, que podem ser consideradas pequenas do ponto de vista do observador, cumprem o papel de marcadores étnicos, distinguindo comunidades políticas exclusivas. Esses grupos reconhecem a origem e proximidade histórica, lingüística e cultural e, ao mesmo tempo, diferenciam-se entre si como forma de manter suas organizações sociopolíticas e econômicas.

Atualmente, os Guarani seguem vivendo onde sempre viveram, apesar de inumeráveis pressões, ameaças e mortes. Diversos grupos Guarani foram se estendendo por esta parte da América, mediante sucessivas migrações aliadas ao crescimento demográfico, que começaram há uns dois mil anos atrás e que continuam até a atualidade. No território brasileiro vivem os Mbya, Kaiowá e Guarani (ou Nhandeva). Os Guarani e Kaiowá estão em Mato Grosso do Sul.

O povo Guarani são conhecidos por distintos nomes: Chiripá, Kainguá, Monteses, Baticola, Apyteré, Tembekuá, entre outros.No entanto, sua autodenominação é Avá, que significa, em Guarani, “pessoa”. O grupo Tupi-Guarani surgiu do encontro dos nativos da região sul da Amazônia falantes do Tupi, com os habitantes do sul e oeste do continente que falavam Guarani. Esse encontro se deu depois que os Tupis começaram a se deslocar em direção à costa, forçando os diversos grupos de nativos que falavam o Jê a rumar em direção ao interior do Brasil.

Este povo vive em um território que compreende regiões no Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina e se diferencia internamente em diversos grupos muito semelhantes entre si, nos aspectos fundamentais de sua cultura e organizações sociopolíticas, porém, diferentes no modo de falar a língua guarani, de praticar sua religião e distintos no que diz respeito às tecnologias que aplicam na relação com o meio ambiente.

Quando os europeus chegaram ao Brasil, os Tupi-Guarani já dominavam a costa e foram o primeiro contato dos colonizadores com os nativos de nosso continente.

Os falantes de outras línguas eram por eles chamados de “tapuias” (“selvagens”, ou “os que falam com a língua travada”). Eram os índios do grupo Jê, do qual faziam parte os Cataguás que habitavam a região da Serra da Mantiqueira, incluindo Conceição dos Ouros e diversas outras partes do estado de Minas Gerais.
Aliás, o primeiro nome das terras mineiras foi “Minas dos Cataguases”.

Os Jês tinham grande força física, mas acabaram sucumbindo às armas e às doenças trazidas pelos europeus. Muitas tribos foram forçadas a fugir para o oeste e outras foram dizimadas sem deixar qualquer registro escrito sobre suas culturas e línguas.

Pensa-se que os povos indígenas Guaraní batiam a mandioca nativa, também conhecida como aipim, macaxeira ou mandioca, para fazer pão básico muito antes da chegada dos portugueses em 1500.
Há mais ou menos 371 anos, o cronista holandês Johan Nieuhof descreveu a tapioca como o pão brasileiro. A receita, criada pelos índios muito antes do descobrimento, de fato, tornou-se célebre entre os portugueses.

A mandioca, também conhecida como “aipim” ou “macaxeira” é considerada o pão de cada dia dos povos nativos do Brasil.

Qual foi o papel dos Guarani na disseminação da mandioca?

A culinária brasileira está impregnada de elementos da cultura indígena.
A alusão que fazemos ao termo “pão dos trópicos”, diz respeito a grande importância que a mandioca desempenhou no cenário alimentar colonial nos territórios americanos, que sabidamente, já fazia parte dos hábitos alimentares indígenas muito antes da chegada do colonizador europeu, a quem incorporou a sua dieta alimentar, como forma também de subsistência no Novo Mundo.

Os portugueses ao chegarem no continente americano, no século XVI, os povos indígenas já haviam domesticado um tubérculo que se destacava no regime alimentar que era a mandioca ou a Manihot esculenta krantze (nome científico dado a mandioqueira).

Este tubérculo é considerado uma planta originaria da América do Sul, sendo a mesma muito utilizada desde tempos remotos pelos povos indígenas há pelo menos 8.000 anos. No decorrer desses milênios, ela foi expandida por uma grande extensão territorial que ia da América Central, as Antilhas e quase todo o litoral da América do Sul, tornando-se um elemento central da subsistência ameríndia.

O *Padre Fernão Cardim, Tratados da terra e gente do Brasil (1997), a mandioca é um arbusto de raízes tuberosas folhas palmiformes de cor verdeazulada e flores de cálice amarelo, dispostas em panículas, com uma altura que varia entre 1,50 e 2,40m. Os tubérculos são ricos em amido, comestíveis depois de cozidos ou utilizados na fabricação do polvilho e da farinha de mandioca alimento básico para as regiões brasileiras no passado e no presente. Afirma-se entre outras teses, que a mandioca teria tido sua origem mais remota no oeste do Brasil (sudoeste da Amazônia) e que, antes da chegada dos europeus à América, já estaria disseminado, como cultivo alimentar, até a Mesoamérica (Guatemala, México), espalhada para diversas partes do mundo tem hoje a Nigéria como seu maior produtor.

Raízes Míticas

Em épocas remotas da história do que hoje conhecemos como Brasil, a mandioca teria ocupado e dominado todo o litoral brasileiro, acompanhando a constante migração dos povos de origem Tupi, quando se constituiu o chamado “complexo da mandioca”, composto por bens de cultura material tais como roladores, peneiras, prensas e fornos de barro. Na maioria dos estudos etnológicos sul-americanos, especialmente brasileiros, a origem mítica da mandioca é narrada por diferentes povos indígenas de língua Tupi. Logicamente, existem versões distintas, no que diz respeito ao mito da mandioca, mas que se resume, basicamente, a figura de um herói com poderes sobrenaturais, que age como transformador do grupo étnico, oferecendo a ela o meio necessário à mudança.

Tomando como exemplo o mito de origem Tupi sobre como surgiu a mandioca, a figura do herói entrega ao grupo a raiz de mandioca, conferindo, assim, ao seu povo a oportunidade de conhecer a agricultura e, por extensão, instituir um novo estágio em sua história.

Mas, o herói explica ainda que, se plantada num dia, pode ser colhida no outro, porém, irritado com a desconfiança e incredulidade dos homens diante da rapidez do crescimento da planta, ele condena-os a ter que esperar “todo o inverno” até que a mandioca cresça

Desde essa época a mandioca tornou-se um alimento para os indígenas (mandi = Mani, nome da criança; oca = casa). Podemos ver na história de Mani a relação com a antropofagia, pois, ao comer o fruto da terra, os outros membros da sociedade estariam comendo a si mesmos, numa evidente forma de preservar as identidades (ALBERTO, 2019, p. 64).

"Pow-ge-kay-ju" é a pronuncia Guarani para pão de Queijo, apesar disso a tradição do uso do queijo misturado ao polvilho, no preparo do famoso pão mineiro, nasceu pela presença de colonos italianos, que trouxeram para o Brasil, em Minas especialmente, as técnicas de produção queijeira.

Do deslocamento dos povos para a Serra da Mantiqueira, s presença dos Tropeiros, e as possíveis trocas com os mestiços da região, desenvolveu-se o polvilho, que começou a ser produzido industrialmente na região no início do século XX e a maioria da tecnologia criada para essa indústria surgiu ali na cidade.

Na região da Serra da Mantiqueira, há exatos 100 anos, em 1920, o italiano Paschoal Poppa e sua esposa Luiza Altomare Poppa pisaram pela primeira vez em Alagoa, na Serra da Mantiqueira.

Os pastos chamaram a atenção do casal imigrante e se tornaram berço para o gado fornecer o leite àquele que viria a ser um queijo artesanal especial. A ideia do casal nasceu da percepção das semelhanças climáticas da região da Mantiqueira com as terras italianas.


Onde a raiz da mandioca foi processada pela primeira vez em amido e por quem?

O processo indígena é totalmente artesanal, a mandioca é descascada, deixada de molho e, depois, espremida no Tipiti, onde se separa-se o sólido do líquido.

O primeiro vira a farinha de mandioca, e o segundo, a goma amarga, que dá origem à tapioca. A fécula de mandioca(Polvilho) é gentilmente umedecida com água, esfarelada manualmente e peneirada, dando origem a Farinha que depois passa pelo processo de torra.

Ou passa pelo processo de fermentação dando origem à Puba ou Carimã.

O pão de queijo é preparado com a fécula ou polvilho.

Quais são os outros usos indígenas do amido?

A partir do século XVI na literatura de cronistas estrangeiros em terras que pertenciam aos diferentes povos indígenas, especialmente da faixa litorânea, foram registradas narrativas descrevendo os usos e costumes indígenas, sua alimentação e técnicas cotidianas de lhe dar com a mandioca, na sua grande maioria sob os cuidados femininos a partir de rituais específicos.

O primeiro registro feito pelos colonizadores portugueses está na carta de Pero Vaz de Caminha, em 1500, e assim ele narra: “Dizem que em cada casa se recolhiam trinta ou quarenta pessoas, e que assim os achavam; e que lhes davam de comer daquela vianda, que eles tinham, a saber, muito inhame e outras sementes que na terra há e eles comem”

Alimentos e bebidas indígenas feitos a partir da Mandioca

Cauim (bebida fermentada) como era conhecida a cerveja dos grupos Tupi-Guarani, era feito à base de mandioca (doce ou amarga) ou milho, podendo receber ingredientes extras, como mel ou frutas, para aumentar os teores de açúcar e, por consequência, de álcool.

É a bebida clássica do indígena brasileiro, de referência obrigatória e extensa bibliografia.

Beijú espécie de bôlo chato, com a forma mais comum de disco, e depois da farinha o alimento mais descrito pelos primeiros cronistas. Produzido com a massa da mondioca-puba e que foi ralado.

Tapioca que é pisada depois de ralada a mandioca (que não é puba e peneirada).

Até no torrar se exigem cuidados especiais para que não tostelafica uma massa alvíssima.

Caçumã (bebida fermentada, temulenta). Despojada a raiz da mandioca da casca, é cozinhada em cornetins de barro, depois amassada ou socada com Tocori.

Preparada a massa vai para o processo de fermentação por tempo nunca inferior a uma semana. Aparece citada em todos os cronistas e viajantes, inclusive com gravuras. ·

E feita de beiju apropriado, daquele famoso beijuaçu deixado de môlho durante dias seguidos; ou de mandioca cortada em discos, segundo a mais antiga receita fornecido pelos cronistas em que mulheres Tupi mastigavam o tubérculo para provocar o

Farinha d’água amarela até os dias atuais é considerada a melhor farinha indicada para acompanhamento de certos pratos especiais como cozido de Tartaruga, de Tracajá.

Após o amolecimento da mandioca por tempo que varia entre três ou quatro dias conforme água seja respectivamente parada ou corrente, a casca se torna mais fácil de remover.

O processo seguinte para se obter esse tipo de farinha é o mesmo: depois de bem ralado e escorrido o Tucupi, passa-se na Arupema (peneira), para então ser torraca.

O local onde se deposita a raiz de molho pode variar: ou uma ubá (casco monóxilo) ou buracos abertos à beira d’água.

Farinha de guerra (uiuari niçáua), essa é a famosa farinha a que aludem os cronistas frequentemente e que tanto servia ·às guarnições de navios portugueses e franceses como a soldados e índios, bandeirantes e escravos. Foi a principal e necessária fonte alimentícia a que se recorria em tempos difíceis. O nome que recebeu dos povos Tupi se explica porque usavam dela nas suas práticas políticas de guerra, pois não se estragava facilmente. O processo de fazer-se é o mesmo que os outros tipos de farinha, porém a fécula é mais aglutinada, formando pequenos bolos.

Macaxeira cozida (prato) Corta-se a macaxeira em pedaços, descasca-se e cozinha-se nágua e sal. Come-se fria. • Paçoca misturado de farinha seca, e Tocarí (castanha), como o processo de mestiçagem entre indígenas e portugueses foi acrescentado o açúcar. Pila-se a castanha com a farinha ao mesmo tempo e vai-se adicionando açúcar. Também invés da castanha e do açúcar pode-se pilar carne desfiada, cozida ou assada.

Farinha de tapioca, seu processo de fabricação é idêntico ao da farinha branca, porém a mandioca é lavada várias vezes e deixada granular propositadamente no forno pouco aquecido. Obtém-se uma farinha é utilizada para doces.

Goma (polvilho) repete-se o mesmo tratamento dado às outras farinhas, com a condição de não ir ao Iapuna (forno) em hipótese alguma, curando-se a massa ao calor do sol, bem espalhada em tendais de zinco ou de folha de pacova-sororoca (banarira).

Pela sua consistência e leveza é utilizada na confecção de biscoitos, bolos e constitui parte essencial do Tacacá, para tanto· devendo ser conservada sempre fresca em água mudada diariamente. Para o Tacacá é cozida, ficando gelatinosa, neste ponto, com temperos, é também chamada goma ou grude

Dela faz-se o clássico pão de queijo, escaldado com banha de porco (grassa de porco)

Os indígenas sabem manipular como ninguém os Fermentados, muitos subprodutos da alimentação indígena provém desta técnica.

Cerâmica ligada ao preparo e consumo de fermentados.

A fabricação de cerâmica, incluindo os vasos de preparo e consumo de cerveja, era uma atividade feminina, tanto nos grupos Tupi-Guarani.

Foi também observado, nas sociedades Tupi e Tupi-Guarani (Lima, 2005), que os fermentados simbolizavam uma forma de morrer análoga ao ritual canibal, da mesma forma que podem simbolizar o leite materno e a vida (Soares Pinto, 2009). Neste último sentido, não é de estranhar que a saliva - o componente exógeno essencial para a fermentação do milho e da mandioca, ao contrário das frutas, que já possuem maltose - seja vista como elemento vital para os Asurini, já que dá vida tanto ao cauim quanto à própria cerâmica, ao ser utilizada durante o alisamento dos vasos (Müller, 1990, p.183; Neumann, 2008, p.35).

Pesquisas arqueológicas apontam que é no leste da Amazônia que se encontram as cerâmicas mais antigas sul-americanas, a cerâmica Taperinha e a Tradição Mina, com datas próximas a 6000 a.C. (Bandeira, 2008, 2010; Simões, 1981; Roosevelt, 1995, 1999; Roosevelt et al., 1991). Entretanto, parece ser no oeste que se encontram os mais antigos vasos ligados ao preparo e ao consumo de fermentados, datados por volta de 3000 a.C. (DeBoer, 2003, p.299-303; Stahl, 1984, p.196-97).

Segundo Stahl (1984, p.217), a cerâmica Valdívia, encontrada em áreas próximas ao litoral equatoriano, apresenta vasos com decoração escovada, corrugada e ungulada, assim como tigelas com decoração incisa elaborada e engobo vermelho (que também aparece na cerâmica Mina). Ou seja, desde os primeiros vasos (dos quais se tem notícia) para consumo de fermentados, ocorre uma divisão (há exemplos do contrário) entre vasos para preparo (corrugados, ungulados, escovados) e tigelas para consumo (pintadas). Essa divisão seria observada com notável constância - abrangendo infinitas variações de formatos e de desenhos plásticos e crômicos - em um universo de falantes de diferentes línguas, dentro e fora da Amazônia.

*Padre Fernão Cardim foi um escritor jesuíta português nascido por volta de 1549, em Viana do Alentejo, e falecido em 1625, nos arredores de Salvador da Baía, no Brasil. Os seus escritos são um testemunho da vida das missões e das condições naturais existentes no Brasil, na segunda metade do século XVI.
Fernão Cardim entrou para a Companhia de Jesus, em 1566, e foi para o Brasil como secretário do padre visitador da Companhia de Jesus, em 1583. Viajou pelas regiões da Baía, Pernambuco, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Foi durante esta época que escreveu as cartas e três livros: "Do Principio e Origem dos Índios do Brasil", "Narrativa Epistolar de uma Viagem e Missão Jesuítica pela Baía, Ilhéus, Porto Seguro, Pernambuco, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Vicente, etc." e "Do Clima e Terra do Brasil". Os dois primeiros escritos foram publicados pela primeira vez em inglês, já que na viagem de regresso a Portugal, o barco em que viajava foi atacado por corsários ingleses.



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