O papel dessas mulheres vai além da preservação das sementes; elas mantêm um sistema de conhecimento vivo, passado de geração em geração, que envolve práticas agrícolas, culinária e rituais.

Em meio aos desafios da devastação ambiental e mudanças climáticas, essas guardiãs atuam na conservação de recursos genéticos locais, mantendo a diversidade de plantas e garantindo a soberania alimentar de suas comunidades.

Uma oficina da Embrapa reuniu guardiãs de todo o país para discutir experiências, desafios e demandas, destacando a necessidade de maior reconhecimento, acesso à terra e regularização territorial para essas agricultoras.

A sucessão geracional é uma preocupação central, pois o envelhecimento das guardiãs e o êxodo rural dos jovens ameaçam a preservação das sementes tradicionais, que são essenciais para a manutenção da cultura e da identidade dessas comunidades.

A conservação de sementes nativas, como as de guaraná, cupuaçu e mandioca, permite não apenas a segurança alimentar, mas também a geração de renda através da comercialização de produtos, valorizando a cultura e a história de cada comunidade.

O trabalho dessas guardiãs é fundamental para a conservação da biodiversidade e a segurança alimentar, sendo essencial o incentivo à juventude para a continuidade desse importante legado, protegendo-as das ameaças do agronegócio e garantindo a preservação do seu território e conhecimento tradicional.


Fonte: Correio Braziliense.


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