Importância da culinária tradicional é destaque em evento no IICA em parceria com a Embaixada do México e a FAO

POR ELNA SOUZA

Em homenagem às cozinhas ancestrais, a Embaixada do México no Brasil em parceria com o Instituto Inteamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), juntamente com os chefs Sumito Estevez e Marco Antonio Melendez, receberam convidados para apresentar propostas culinárias utilizando utensílios e ingredientes tradicionais das regiões brasileiras do norte e nordeste.

O evento aconteceu na manhã desta segunda-feira (27) na sede do IICA em Brasília e reuniu embaixadores, representantes e membros do corpo diplomático, autoridades, imprensa e amigos do México.

A embaixadora no México no Brasil, Laura Esquivel, aproveitou a ocasião para compartilhar com o público um texto de sua autoria: “Cozinha ancestral: o ouro escondido”. Em palavras poeticas, Esquivel transmite, com muita delicadesa, a mensagem de que costumes antigos, trazidos para tempos presentes, significam expansão e multiplicação.

Segundo ele, o México é um exemplo a ser seguido, pois é um país que valoriza e preserva com unhas e dentes sua ancestralidade, incluindo a culinária em todo seu sabor, individualidade e beleza. “A gastronomia mexicana é abrangente e funde agricultura, costumes, práticas e ritos que foram herdados de suas comunidades no passado, mas apesar disso, o povo não deixa de inovar na cozinha”.

O representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil, Rafael Zavala, enfatizou em sua fala a importância da culinária tradicional, que além de ser mais sustentável, ela também envolve alimentos de verdade, essenciais para o bom funcionamento do organismo de todos os seres humanos. 

Gabriel Delgado, representante do IICA no Brasil, deixou claro em seu discurso que “o resgate da culinária tradicional é um Patrimônio cultural que precisa ser valorizado e preservado, pois carrega consigo a história de nossos países. Além disso, tem papel fundamental na sustentabilidade e na segurança alimentar, uma vez que se baseia em ambientes indígenas, que apresentam o conhecimento tradicional da terra e dos recursos naturais”.


Sublinhou também que no Brasil, espalhados pelo território, existem diversos povos originários, onde cada um carrega sua culinária e tradições específicas. “Muitas dessas tradições estão sendo perdidas. A marginalização e a colonização desses povos ao longo dos anos, foi um dos fatores dessa perda. E é fundamental que lutemos pela preservação dessas tradições”, completou Otero.

Segundo ele, o México é um exemplo a ser seguido, pois é um país que valoriza e preserva com unhas e dentes sua ancestralidade, incluindo a culinária em todo seu sabor, individualidade e beleza. “A gastronomia mexicana é abrangente e funde agricultura, costumes, práticas e ritos que foram herdados de suas comunidades no passado, mas apesar disso, o povo não deixa de inovar na cozinha”.

O representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil, Rafael Zavala, enfatizou em sua fala a importância da culinária tradicional, que além de ser mais sustentável, ela também envolve alimentos de verdade, essenciais para o bom funcionamento do organismo de todos os seres humanos. 


Créditos: William e o Mundo

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