CHOPE DE BUTIÁ É SUCESSO NO PAVILHÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR DA EXPOINTER


Bebida é oferecida por uma cooperativa de Montes Claros, em Minas Gerais

Tradicional na Expointer, a participação de expositores de outros estados no Pavilhão da Agricultura Familiar representa uma forma de trazer novos sabores para o público gaúcho conhecer. Esta edição, são seis expositores de três estados – Minas Gerais, Santa Catarina e Rio de Janeiro.

A Cooperativa Grande Sertão, de Montes Claros (MG), participa da quarta Expointer, representando 282 cooperados com atuação em 32 municípios. Este ano, a cooperativa trouxe produtos nativos do bioma Cerrado e os cultivados nos quintais agroecológicos. “De nativos a gente trouxe os derivados do pequi e óleo de buriti; dos cultivados, a farinha de mandioca e açúcar mascavo. E trouxemos uma novidade, que é o chope e a cerveja de butiá. O chope já acabou no quarto dia de feira”, conta José Fábio Soares diretor da Grande Sertão.

Soares avalia o desempenho de vendas deste ano como “surpreendente”. “Já batemos todas as metas comerciais. Tanto que nosso estoque já está se finalizando, é possível que no domingo a gente já não tenha produto para vender”, comemora.


A agroindústria familiar Ipanema Bananinha Chips, de Itabirinha (MG), está em sua quinta participação na Expointer. O estande comercializa bananas chips salgada e doce, além de uma novidade: a farofinha de banana. “Ela é bem temperadinha, boa para comer com carne, feijão”, sugere Osvaldo Saturnino de Souza, colaborador do estande. Ele informa que já comercializaram mais de 70% de todo o estoque que trouxeram para a feira.


Café de minas e doce de leite de ovelha

É difícil falar de Minas Gerais sem associar com um bom café quentinho. A Cooperativa de Agricultores Familiares (Coopfam), de Poço Fundo (MG), veio trazer esse sabor à Expointer, com diversas apresentações: torrado e moído, torrado em grãos, cultivados em microlotes, produzido por mulheres, em cultivos orgânicos ou sustentáveis.

“No orgânico não pode ter nenhum tipo de produto químico, nenhuma adubação, nada. E no sustentável a gente tem uma lista de produtos que podem ser usados, sem agredir o meio ambiente”, explica Paula Oliveira dos Santos Alves, da Coopfam.

A cooperativa tem a expectativa de vender o estoque no último fim de semana na Expointer e também conseguir contatos para estabelecer relações comerciais no pós-feira. “A gente tem uma loja online, que vende para todo o Brasil. Em Porto Alegre, temos um revendedor do café da Coopfam no Mercado Público, e agora já veio bastante pessoal nos contatando para pegar nosso café para revenda”, detalha.


Estreante de Expointer, a San Lúcio Laticínios, de Lajeado Grande (SC), chegou causando sensação: especializados em laticínios de ovelha, o doce de leite conquistou o terceiro lugar no 10º Concurso da Agricultura Familiar. O estoque acabou antes do fim da feira, fazendo com que o proprietário, Anderson Bianchi, tivesse que retornar à Santa Catarina para trazer mais produtos para o fim de semana. “Enquanto isso, fiquei só com esse pote para degustação”, brinca Valdir Carlos Gasparrini, colaborador da agroindústria.

O caso da San Lúcio é peculiar na Expointer, pois estão ao mesmo tempo no Pavilhão da Agricultura Familiar e também como expositores de animais: foram convidados a expor indivíduos de seu plantel, da raça Lacaune, que não vinha à Expointer há 16 anos.

https://www.expointer.rs.gov.br/expositores-de-outros-estados-trazem-sabores-e-sotaques-diferentes-a-expointer


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