Conservação da agrobiodiversidade, populações tradicionais e cientistas.

Este artigo visa identificar como cientistas e populações tradicionais percebem a agrobiodiversidade e a motivação que os movem para sua conservação. 

O foco são as pesquisas com sementes e como elas dialogam com a autonomia alimentar e agrícola dessas populações.



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Para tal, utilizei dados da pesquisa de doutorado em Antropologia, sobre políticas públicas e conservação da natureza na Amazônia, realizada com pequenos agricultores e antigos seringueiros em Cruzeiro do Sul, Acre, em 2008 e 2010. Soma-se a isso, a aproximação com cientistas em eventos sobre agrobiodiversidade ocorridos na Alemanha, durante o doutorado-sanduíche na Universidade Livre de Berlim, em 2009, e depois, em Bonn, em 2104.

O referencial teórico baseia-se na noção de processos discursivos e redes complexas de atores. Como resultado, aponto que as representações sociais ligadas ao uso e à conservação da agrobiodiversidade pelos cientistas e pelas populações tradicionais envolvem diversos aspectos e relações de poder.



Biografia do Autor

Maíra Bueno de Carvalho, UNICAMP

Mestre e Doutora em Antropologia Social pelo IFCH - UNICAMP.

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