NO “PALESTINE CLUB ”, A VERDADE ERA VIVIDA — NÃO APENAS FALADA
O nome do clube carrega um sentido político e cultural profundo: Palestina, um símbolo de luta, de solidariedade e de comunidade para tantos povos árabes. Não se tratava apenas de falar sobre Palestina — tratava-se de viver a Palestina, diariamente, no convívio, no jogo, no café, na convivência.
Como escreveu Robert A. Heinlein: “If you've got the truth you can demonstrate it. Talking doesn't prove it.” (“Se você tem a verdade, pode demonstrá-la. Falar não a prova.”) — e aqui vemos, de fato, a demonstração de uma verdade vivida. Não bastava declarar apoio à Palestina: era preciso transformar o apoio em um lugar de pertencimento, onde cada gesto confirmava a identidade e a solidariedade, sem precisar de discursos.
Em tempos de conflitos e de deslocamentos forçados, esses homens riam e fumavam arguile, celebrando a vida comunitária — uma forma de resistência cotidiana que ia além da palavra. Eles provavam, na prática, a força de uma cultura.
Foto Memphis Muse


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