EXPOSIÇÃO CELEBRA A MANDIOCA COMO SÍMBOLO DA CULTURA ALIMENTAR BRASILEIRA

Com curadoria do antropólogo e jornalista Bruno Albertim e da gastróloga Dianne Sousa, a mostra é uma imersão sensorial, estética e política nas tradições culturais, históricas e alimentares ligadas à mandioca e à farinha. A exposição convida o público a reconhecer a importância desse ingrediente ancestral como símbolo da identidade brasileira.

Entre os destaques da mostra, está a reprodução cenográfica de uma casa de farinha tradicional, projetada pelos arquitetos Isac Filho, Amanda Piquet, Lúcio Omena e Peu Carneiro. A exposição também apresenta utensílios e engenhos seculares cedidos pelo Museu Carlos Cleber, localizado em São Caetano, no Agreste de Pernambuco. O público pode assistir ao documentário Farinhada Afroindígena, dirigido por Fausto Paiva, que homenageia o mestre Seu Lôro, figura importante na cultura do Sertão pernambucano. Outro ponto alto é o projeto visual “Feminino Farinha”, da documentarista Luciana Dantas, que evidencia o papel das mulheres nas práticas alimentares tradicionais. A identidade visual da exposição é assinada por André Santana, com produção de Erika Gonçalves e Cíntia Couto.

A visitação é gratuita e pode ser feita de terça a domingo, das 10h às 17h. Como parte do Circuito Fenearte, a exposição também integra uma programação que inclui roteiros culturais, como o “Imersão em Olinda”, com saída no domingo, dia 20 de julho, às 14h. Até essa data, onze restaurantes de Recife e Olinda participam da iniciativa, oferecendo pratos especiais preparados com derivados da mandioca.

A mostra reafirma o valor simbólico, alimentar e afetivo da mandioca, elemento essencial na construção da cultura brasileira, especialmente nas práticas das comunidades indígenas, quilombolas e rurais que mantêm viva a tradição das casas de farinha como espaços de trabalho coletivo, celebração e resistência.


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