PROJETO DE LEI Paçoca e damorida podem se tornar patrimônios imateriais de Boa Vista
Patrimônio cultural imaterial corresponde às práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural.
Filho de Maria Perpétua Mangabeira, conhecida como Tia Nega, pioneira da paçoca no Estado, o vereador Daniel Mangabeira (Rede) comentou ter feito “parte dessa história”.
“Foi criada a paçoca aqui há pouco menos de 30 anos por meu pai e minha mãe Tia Nega. Fico muito grato pela paçoca, pelo projeto do meu amigo Bruno Perez, que torna em evidência a maior paçoca do mundo”, declarou.
A paçoca
A ideia de criar a maior paçoca do mundo em Boa Vista surgiu em 2015. Naquele ano, a prefeitura municipal serviu gratuitamente 500 quilos da iguaria a mais de 20 mil pessoas. Desde então, anualmente, o recorde mundial é quebrado pela capital de Roraima – neste ano, foi servida uma tonelada e 131 quilos.
Diferente de outros estados, em que a paçoca é feita de amendoim, o prato roraimense é feito, geralmente, com ingredientes como carne de sol, cebola e farinha de mandioca. Publicada pela Folha, a coluna Letras Saborosas de 13 de junho de 2015, da jornalista Denise Rohnelt Araújo, ensinou a receita da iguaria.
A damorida
O prato é uma comida indígena preparada com peixes e caças e alguns tipos de pimentas. A damorida é servida em restaurantes regionais e tradicionalmente feita em panela de barro, confeccionadas por etnias indígenas locais.
Abaixo, a colunista Denise Rohnelt, explica o passo a passo de como fazer o tradicional prato roraimense.
No plenário, o autor da proposta, vereador Bruno Perez (MDB), destacou a importância de “prestigiar a nossa paçoca”. “Temos que reverenciar o prato, quem faz o prato, as cozinheiras, chefs, restaurantes e as pessoas que divulgam o nosso prato tradicional”, declarou.
Fonte: FolhaBV
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