FRUTAS NATIVAS INSPIRAM LITERATURA QUE CONECTA BRASIL, ÁFRICA E MEMÓRIAS AFETIVAS
As frutas nativas do Brasil vêm ganhando um novo protagonismo além da culinária e da biodiversidade: estão no centro de narrativas literárias que emocionam leitores no Brasil e no exterior.
Por meio da Coleção Sabores do Brasil, a escritora e psicanalista Nágila Oliveira dos Santos e o bibliotecário André Luiz dos Santos Silva reuniram autores e autoras de diferentes países para celebrar memórias, afetos, ancestralidade e crítica social — tudo isso tendo como ponto de partida os sabores e simbolismos das frutas brasileiras.
A coleção, que já conta com dois volumes publicados, propõe um diálogo sensível entre literatura e identidade cultural, explorando frutas originárias do território brasileiro como metáforas e cenários de vivências humanas profundas.
No primeiro livro, Doce feito Caju, as histórias — escritas por autores do Brasil e da Guiné-Bissau — mergulham nas doçuras das relações humanas: afetos familiares, amores e recordações de infância compõem o sabor das narrativas. Em seu conto Memórias de Mainha, Nágila Oliveira traça a força de uma mulher negra do interior nordestino que, ao ser surpreendida por notícias do marido dado como morto, se ancora no cajueiro como símbolo de resistência e memória afetiva entre gerações.
Já o segundo volume, Azedo feito Cambuci, homenageia a fruta da Mata Atlântica ao reunir vozes do Brasil e de Angola em torno das experiências mais densas da vida — saudade, tristeza, perdas e despedidas. Os textos nos convidam a refletir sobre a complexidade das relações humanas. A contribuição de Nágila neste volume ecoa a luta e a ancestralidade de mulheres negras do campo, abordando suas trajetórias de resistência em territórios rurais e a persistente disputa pelo direito à terra.
A Coleção Sabores do Brasil revela-se, assim, um projeto literário inovador que une paladar, memória, diversidade cultural e política numa mesma mesa de leitura. Cada fruta, cada conto, cada poema oferece ao leitor não só uma experiência estética, mas também um mergulho nas múltiplas camadas da identidade brasileira e africana.
Os dois volumes da coleção encontram-se à venda nas grandes livrarias físicas e online.
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Os volumes Doce feito Caju (1º) e Azedo feito Cambuci (2º) estão disponíveis em sebos e livrarias independentes do circuito literário, como a Revista África e Africanidades .
Na Amazon Brasil, o volume Doce feito Caju está à venda .
A Revista Rio Show menciona que os dois volumes estão “à venda nas grandes livrarias físicas e online” . Então, vale conferir sites como Amazon, Livraria Cultura, Martins Fontes e Saraiva online ou presencialmente.
📘 Outros títulos relacionados
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Obra Onde encontrar Observações
Doce feito Caju Amazon, Revista África e Africanidades Volume 1 da coleção literária
Azedo feito Cambuci Revista África e Africanidades, livrarias independentes Volume 2 da coleção
Frutas Nativas e Exóticas Amazon, Skeelo, Agrolivros Referência científica e técnica
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Revista Rio Show


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