Agroindústria de beneficiamento de frutas, é inaugurada no município de Uauá.
A cidade internacional do Bode como é considerada Uauá, no sertão da Bahia, ganha fabrica de beneficiamento de frutas, com recursos da ordem de R$ 4 milhões que viabilizaram o projeto são resultado de financiamento estadual junto ao Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Fida) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Administrada pela Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), a unidade foi viabilizada pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).
A Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc) foi constituída em junho de 2004 por um grupo de 44 mulheres agricultoras rurais unidas no sertão baiano. Tem sua bases nos movimentos sociais, Comunidades Eclesiais de Base, mutirões, missões, catequese, organizações comunitárias, associações, partido dos trabalhadores, lutas sindicais.
Desde 1986, um grupo de 20 mulheres começou a se reunir e, mesmo de forma artesanal, utilizava o umbu na preparação de alguns produtos.
Quatro anos depois, criou-se a Fundação Grupos Unidos do Sertão, com a participação de 30 comunidades (mais de 100 pessoas). Estes produtos eram comercializados em feiras, sendo colocada a primeira barraca na feira de Uauá, com 1000 kg de produtos processados. Surgia a cada dia a necessidade de melhorar a oferta e qualidade dos produtos. Com a perspectiva de melhorar a organização da produção, o grupo deu passos para a fundação da COOPERCUC, constituída em abril de 2003 e legalizada em 28 junho de 2004, localizada em Uauá.
A Coopercuc realiza seu trabalho respeitando quatro eixos: social, ambiental, cultural e econômico. Atualmente trabalha com seis tipos de frutas: umbu (fruta mais utilizada), maracujá da caatinga, maracujá amarelo, manga, goiaba e banana. Está configurada em forma de uma rede, onde congregam 16 associações rurais com 16 mini-unidades de processamento de frutas e ambas as partes desenvolvem as políticas de desenvolvimento local sustentáveis das comunidades rurais de fundo de pasto, com um público alvo de 300 famílias. Hoje são 200 toneladas de frutas processadas com o certificado de orgânico e comercializadas. Em 2009, 50% da produção foi vendida pra o governo federal, através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), operacionalizado pela Companhia Nacional do Abastecimento (CONAB); 25% ao mercado internacional (França, Áustria e Itália); e 25% ao mercado nacional.
Hoje, a Cooperativa tem certificação extrativista, orgânica e Fair Trade. Cerca de 250 famílias são beneficiadas pelo trabalho, gerando uma melhoria na renda em torno de 30%.
A experiência da Coopercuc demonstra que a economia solidária acontece pautando um jeito diferente de produzir, vender, comprar, sem explorar, sem destruir o meio ambiente. Baseada na organização, cooperação, autogestão, solidariedade, promoção da dignidade e valorização do trabalho humano.
O trabalho da Coopercuc é referência regional, nacional e internacional, no entanto é preciso superar alguns desafios, entre os quais é fundamental ampliar os canais de comercialização e fortalecer a gestão da Cooperativa.
Administrada pela Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), a unidade foi viabilizada pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).
A Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc) foi constituída em junho de 2004 por um grupo de 44 mulheres agricultoras rurais unidas no sertão baiano. Tem sua bases nos movimentos sociais, Comunidades Eclesiais de Base, mutirões, missões, catequese, organizações comunitárias, associações, partido dos trabalhadores, lutas sindicais.
Desde 1986, um grupo de 20 mulheres começou a se reunir e, mesmo de forma artesanal, utilizava o umbu na preparação de alguns produtos.
Quatro anos depois, criou-se a Fundação Grupos Unidos do Sertão, com a participação de 30 comunidades (mais de 100 pessoas). Estes produtos eram comercializados em feiras, sendo colocada a primeira barraca na feira de Uauá, com 1000 kg de produtos processados. Surgia a cada dia a necessidade de melhorar a oferta e qualidade dos produtos. Com a perspectiva de melhorar a organização da produção, o grupo deu passos para a fundação da COOPERCUC, constituída em abril de 2003 e legalizada em 28 junho de 2004, localizada em Uauá.
A Coopercuc realiza seu trabalho respeitando quatro eixos: social, ambiental, cultural e econômico. Atualmente trabalha com seis tipos de frutas: umbu (fruta mais utilizada), maracujá da caatinga, maracujá amarelo, manga, goiaba e banana. Está configurada em forma de uma rede, onde congregam 16 associações rurais com 16 mini-unidades de processamento de frutas e ambas as partes desenvolvem as políticas de desenvolvimento local sustentáveis das comunidades rurais de fundo de pasto, com um público alvo de 300 famílias. Hoje são 200 toneladas de frutas processadas com o certificado de orgânico e comercializadas. Em 2009, 50% da produção foi vendida pra o governo federal, através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), operacionalizado pela Companhia Nacional do Abastecimento (CONAB); 25% ao mercado internacional (França, Áustria e Itália); e 25% ao mercado nacional.
Hoje, a Cooperativa tem certificação extrativista, orgânica e Fair Trade. Cerca de 250 famílias são beneficiadas pelo trabalho, gerando uma melhoria na renda em torno de 30%.
A experiência da Coopercuc demonstra que a economia solidária acontece pautando um jeito diferente de produzir, vender, comprar, sem explorar, sem destruir o meio ambiente. Baseada na organização, cooperação, autogestão, solidariedade, promoção da dignidade e valorização do trabalho humano.
O trabalho da Coopercuc é referência regional, nacional e internacional, no entanto é preciso superar alguns desafios, entre os quais é fundamental ampliar os canais de comercialização e fortalecer a gestão da Cooperativa.
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