Empreendedora fatura com loja especializada em feijão.

A grande sacada da professora!

“As melhores ideias são também as mais simples.”

WILLIAM GOLDING

Vinha da Ávila fundou a boutique especializada "DaquiÓ – o feijão tá na mesa" e trabalha com 12 tipos diferentes de grãos; objetivo é atender a quem não tem tempo de cozinhar feijão.

Vinha de Ávila, dona da DaquiÓ (Foto: Rogério Albuquerque / DaquiÓ)








Junto com o arroz, o feijão faz parte da combinação mais popular no prato dos brasileiros e foi a matéria-prima escolhida pela professora de inglês Vinha da Ávila, 55 anos, para transformar a paixão de cozinhar em negócio. Em 2018, ela abriu as portas da loja boutique DaquiÓ – o feijão tá na mesa, na região do Brooklin, em São Paulo, e oferece, pelo menos, 12 tipos do popular grão em três formatos diferentes: congelado, cozido no dia ou a granel.

Ávila sempre está atrás de novos tipos de feijões para compor o mix da loja. Nascida e criada em uma fazenda em Barretos, no interior de São Paulo, ela conhece pequenos produtores em São Paulo, Minas Gerais e Goiás e sabe onde buscar novidades em plantio que podem complementar a oferta da DaquiÓ. "É só eu passar a mão no telefone e perguntar o que tem de novo", diz.

A ideia de criar o negócio surgiu em 2015, quando Ávila, que atuava como professora de inglês e tradutora, se viu com os três filhos já crescidos e um tempo mais ocioso do que gostaria. “Sou muito trabalhadora, sempre estive fazendo alguma coisa. E quando os meninos já estavam maiores, pensei que precisava buscar algo para ocupar a mente.”

Feijão a granel da DaquiÓ (Foto: Rogério Albuquerque / DaquiÓ)
FEIJÃO A GRANEL DA DAQUIÓ (FOTO: ROGÉRIO ALBUQUERQUE / DAQUIÓ)








Ela passou a buscar informações e inspiração do que poderia fazer, até que chegou ao feijão. 

“É um alimento agregador, que tem um aroma de mesa posta. Eu notei que as pessoas que cozinham acham mais fácil fazer arroz ou macarrão do que o feijão, e estavam deixando de comer. Isso acabou sendo uma junção das coisas que eu vinha pensando.”

De fato, o arroz e o feijão perderam espaço na cesta básica das famílias entre 2003 e 2018, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano passado. O levantamento apontou uma queda de 40% dos itens no período e o aumento na compra de alimentos prontos, como biscoitos, doces e refrigerantes. 


Fonte:Pequenas empresas grandes negócios


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