Que fazem peixes como o Tambaqui, Pintado e Tucunaré no Oeste da Bahia?

O rico ecossistema da Amazônia, hoje pode ser degustado em varias regiões do nosso Pais , segundo avaliação da Associação Brasileira de Piscicultura, o setor de peixe no Brasil deve crescer entre 10% e 12% em volume neste ano.


Se um gastrônomo se propusesse a provar todos os diferentes tipos de peixe da região Amazônica, passaria no mínimo três anos para degustar a grande infinidade deles. 
Os peixes de água doce constituem o sabor culinário do Amazonas, assados, moqueados em caldeiradas, eles agora podem ser encontrados em muitos lugares do Brasil. 
Ha uma infinidade de tipos distintos, só na confluência do Rio Negro e Amazonas, nas vizinhanças de Manaus, nadam umas 1.220 espécies, estimativa que estimularam estudiosos há pesquisa deste rico ecossistema, a piscicultura do Amazonas, segundo Louis Agassiz e sua esposa Elisabeth Agassiz que lideraram a expedição Thayer, à Amazônia no século XIX, entre 1865 e 1866, tinha como principal objetivo pesquisar os peixes da Bacia Amazônica a fim de provar a falácia das teses evolucionistas. 
Nessa época, Louis Agassiz residia nos EUA, onde era considerado um grande naturalista, o mais legítimo sucessor
de Humboldt. 
O sucesso do seu trabalho se deve à sua forte personalidade, à sua enorme capacidade de trabalho e competência, mas também ao fato de defender fervorosamente o criacionismo, numa época em que as teses darwinistas da seleção natural estavam se fortalecendo nos meios científicos. Antes de sua viagem ao Brasil, Agassiz já tivera contato com peixes brasileiros, porque havia trabalhado com material deixado pelo zoólogo Johann Baptist von Spix, após sua morte. Como Martius e Spix, ele foi educado numa atmosfera impregnada pela Naturphilosophie e pelas obras científicas de Goethe. No entanto, as duas grandes referências científicas de Agassiz foram Alexander von Humboldt e Georges Cuvier. De Humboldt, Agassiz herdou a preocupação com a distribuição geográfica dos animais e o amor pelas viagens; de Cuvier, os métodos de trabalho da anatomia comparada e as crenças na fixidez das espécies e na teoria dos grandes cataclismos que revolucionaram o planeta.

Hoje é possível encontrar muitos destes exemplares em diversas regiões do Brasil, é o caso de Luís Eduardo Magalhães, no Oeste da Bahia, estes peixes são produzidos por um grande sistema de produção em cativeiro, a empresa Vivenda dos Pescados, produz File de Tilápia, File e posta de Pintado, Tambaqui Desossado, Ripas de Tambaqui


Segundo a Vivenda dos Pescados, seus peixes tem 7% de gordura, sendo fonte de saúde, além disso, eles distribuem para muitas partes do Brasil.
Segundo avaliação da Associação Brasileira de Piscicultura (PeixeBR), o setor de peixe no Brasil deve crescer entre 10% e 12% em volume neste ano.  A entidade representativa do setor mantém o otimismo diante do atual cenário econômico, mesmo já tendo revisado suas estimativas que, inicialmente, apontavam para uma expansão de 15% a 17%.
De acordo com dados da própria Peixe BR, atualmente o setor tem uma produção anual em torno de 585 mil toneladas e vem mantendo um ritmo de expansão em torno de 10% ao ano. A movimentação financeira da atividade é estimada em R$ 4 bilhões a cada 12 meses.
“Esses 10% já estão garantidos independente de qualquer situação que acontecer”, acredita o secretário executivo da entidade, Francisco Medeiros. Ele explica que o comportamento normal do mercado é de aquecimento no início e no fim do ano. 

Em 2015, apesar da conjuntura de incertezas, o ritmo de negócios neste final de 2015 segue o que ele chama de “curva normal de crescimento”. 
De acordo com Francisco Medeiros, pequenos criadores representam 20% do total produzido pelos associados à entidade. Se fossem contados individualmente, seriam em maior número. No entanto, por ser mais pulverizada, sua inclusão é feita pro meio de associações ou cooperativas.
“Mas eles são fundamentais. O consumidor pode até não comprar direto dele, mas há toda uma infraestrutura de pequenos produtores que dão base ao negócio. Em algumas regiões, sem eles não haveria cooperativa e o mercado ficaria desabastecido”, explica o secretário executivo da PeixeBR, entidade que aderiu como apoiadora ao movimento Compre do Pequeno Negócio, iniciativa do Sebrae para gerar demanda por produtos e serviços de empresas de menor porte.
O crescimento da produção tem sido expressivo. Em 2008, o processamento médio foi de 1,6 mil peixes por dia. Neste ano, o movimento é de 70 mil, o equivalente a 50 toneladas diárias. No ano passado, o processamento total foi de 17 milhões de unidades, 31,78% a mais que em 2013 (12,9 milhões). Em toneladas de carne do peixe, a produção anual cresceu 21,39%, de 3,525 mil para 4,279 mil. A meta para este ano é abater 20 milhões de tilápias.
“Apesar de todo o cenário político-econômico conturbado, 2015 tem sido um bom ano para piscicultura, diz a Associação Brasileira de Piscicultura (PeixeBR).
Na ocasião do LEM Festival tive o prazer de provar os peixes da Vivendas do Pescado, e preparei uma deliciosa receita de Linguiça de Peixe, desta vez, confira esta deliciosa receita fornecida pelo meu amigo Chef Leão e  Socorro, sua fiel escudeira, um dos grandes destaques da gastronomia de Manaus.

Pudim de Tambaqui
1kg de File de Tambaqui
Sal e Suco de Limão a gosto

½ xícara da Água
6 talos de Salsinha
6 talos de Coentro
Para o Refogado:
¼ de xícara de Azeite
4 tomates picados sem pele e sem sementes
2 dentes de alho picado
2 pimentas de cheiro picadas
Sal e pimenta à gosto
Par o Creme:
½ xícara de Maisena
1 xícara de Leite
1/2 xícara de Leite de Coco
3 ovos separados
Para o Molho:
500 gm de Camarões
1 Colher de suco de Limão
2 colheres de sopa de azeite
4 tomates picados, sem pele e semente
1 cebola media picada
1 colher de sopa de coentro picado
Modo de Preparo:
Tempere o peixe com sal e limão, Cozinhe na água com os talos de Salsinha e Coentro, Depois de cozido, desfie o peixe em lascas e reserve.
Prepare um refogado: Numa panela aqueça o azeite, o alho e os tomates picados, as pimentas, o coentro e a salsinha, retifique o tempero. Cozinhe até o liquido ficar bem reduzido aparecendo no fundo da panela. Junte o peixe, refogue mais 3 minutinhos e reserve.
Dissolva a Maisena no Leite e adicione o Leite de Coco, e as gemas batidas, até engrossar. Deixe esfriar.
Bata as claras em neve firme e junte o creme de gemas e em seguida o peixe refogado, misturando cuidadosamente, para não quebrar muito o peixe..
Despeje numa forma de bolo, com um furo no meio, de 25 cm de diâmetro, untada e levemente enfarinhada com pó de pão, leve a assar por cerca de 1 hora à 200 graus.
Enquanto isso prepare o molho:
Descasque e limpe os Camarões, e tempero-os com sal e limão, Reserve.
Numa panela refogue no azeite a cebola, o coentro a salsinha e os tomates, cozinhe por 20 minutos com a panela tampada, mexendo de vez em quando, para desmanchar o tomate, retifique o tempero e passe no liquidificador. Volte o refogado na panela e junte os camarões. Cozinhe por 3 minutinhos e retire do fogo.
Desenforme o pudim e deixe amornar. Despeje sobre o pudim o molho quente e sirva em seguida.

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