Dia Internacional do Pão ganha comemoração com ingredientes locais
Segundo registros históricos, a criação do pão é mérito dos egípcios que observaram a fermentação de uma massa de
trigo, em 4.000 a. C. Milhares de anos depois, no ano 2000, a União dos Padeiros e Confeiteiros de Nova York decidiu render homenagem a este alimento especial que, ao longo dos anos ganhou adeptos no mundo todo e receitas tão variadas quanto os ingredientes que foram sendo descobertos e utilizados nas receitas. Este ano, o Rio de Janeiro também vai aderir à comemoração pelo Dia Internacional do Pão, que acontece todo dia 16 de outubro.
Leia também: Padarias comemoram Dia Mundial do Pão com doações em Friburgo, RJ
A ideia da homenagem com recheio carioca não nasceu de um padeiro tradicional, mas de uma mulher que, há muito tempo põe a mão na massa. Ela é Tânia Carvalho, empreendedora social que começou a fazer pães artesanais, receita de família, para oferecer aos hóspedes de sua pousada, aberta na localidade de Três Picos, em Nova Friburgo, divisa com Teresópolis, a meca brasileira da escalada e das caminhadas longas.
O local não contava com hospedagem para os turistas que, como eu, se aventuravam por suas trilhas e paredões e apreciavam a natureza exuberante da região. Pensando, também, na produção da comunidade de agricultores orgânicos de Nova Friburgo, tive a ideia de criar uma pousada socialmente justa e sustentável. Lá comecei a fazer pães para consumo dos hóspedes e o pão foi ficando cada vez mais pessoal e funcional, pois com as ervas e grãos diferenciados, eu criava uma receita para cada cliente. E assim o pão tornou-se famoso entre os hóspedes que, ao irem embora, levavam na bagagem quantidades do alimento para serem consumidos ao longo de toda a semana – conta Tânia.
Oficina Meu Pão
A semente do trabalho social deu frutos, os moradores da comunidade de Três Picos aprenderam o conceito de partilha de tarefas e passaram a receber os turistas em suas próprias casas, aumentando a renda familiar sem prejuízo de outras atividades. Tânia, com a sensação do dever cumprido, voltou para o Rio de Janeiro. Mas deixou órfãos do pão os seus antigos hóspedes, que decidiram criar uma página no Facebook sobre o alimento e pediram que ela continuasse produzindo e comercializando a receita especial. Mas a empreendedora esbarrava numa limitação física para atender à clientela: a cozinha de seu apartamento não tinha espaço suficiente para dar conta de tantas encomendas. Daí nasceu a ideia de criar uma oficina, que foi batizada de “MEU PÃO”, que acontece de forma itinerante. O objetivo é que cada um aprenda a fazer a sua própria receita. As ervas preferidas dos clientes, ela colhe de uma pequena horta da varanda de seu apartamento no Flamengo. Os grãos usados são orgânicos e 30% de sua receita é composta de fibras.
O trabalho semanal nas oficinas e o fascínio pelo alimento levaram Tânia a se interessar mais pela história do pão e então surgiu a ideia de comemorar o Dia Internacional do Pão no Rio de Janeiro. Uma nova página no Facebook (Dia Internacional do Pão) se transformou no ponto de encontro de parceiros que, direta ou indiretamente, têm alguma ligação com a iguaria e que, no dia 16 de outubro realizarão promoções e lançamentos de novas receitas deste importante e saboroso alimento, que tanto sucesso faz no mundo todo.
Além da Oficina Meu Pão, o Dia Internacional do Pão terá a participação do restaurante Cota 200 Restaurante, na Urca (bondinho do Pão de Açúcar), Casa Carandaí, no Jardim Botânico, dos Trilhas do Araçari, restaurante vegetariano artesanal em Nova Friburgo, do Coletivo Gourmet, do Divino Segredo, pães artesanais franceses em Petrópolis, da Confeitaria Colombo Centro e Copacabana, da Le Depanneur, de pães especiais e café , em Botafogo, do ManiOca, restaurante especializado em derivados da mandioca, na Praça da Bandeira, da Pasticceria Bloise, de frios e pães especiais, em Botafogo, da La Latteria Bloise, de cafés da manhã e pães artesanais, em Botafogo, da Linda Ribeiro, de pães veganos, da Quinta do Queiros, que cultiva alimentos especiais num sítio, em Quissamã, da Zazá artesanato, que faz utensílios de tecido para aquecer pães e odorizá-los com ervas, da Mala & Kuia Soluções fotográficas e da Boutique da Imprensa, agência de Comunicação.
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A ideia da homenagem com recheio carioca não nasceu de um padeiro tradicional, mas de uma mulher que, há muito tempo põe a mão na massa. Ela é Tânia Carvalho, empreendedora social que começou a fazer pães artesanais, receita de família, para oferecer aos hóspedes de sua pousada, aberta na localidade de Três Picos, em Nova Friburgo, divisa com Teresópolis, a meca brasileira da escalada e das caminhadas longas.
O local não contava com hospedagem para os turistas que, como eu, se aventuravam por suas trilhas e paredões e apreciavam a natureza exuberante da região. Pensando, também, na produção da comunidade de agricultores orgânicos de Nova Friburgo, tive a ideia de criar uma pousada socialmente justa e sustentável. Lá comecei a fazer pães para consumo dos hóspedes e o pão foi ficando cada vez mais pessoal e funcional, pois com as ervas e grãos diferenciados, eu criava uma receita para cada cliente. E assim o pão tornou-se famoso entre os hóspedes que, ao irem embora, levavam na bagagem quantidades do alimento para serem consumidos ao longo de toda a semana – conta Tânia.
Oficina Meu Pão
A semente do trabalho social deu frutos, os moradores da comunidade de Três Picos aprenderam o conceito de partilha de tarefas e passaram a receber os turistas em suas próprias casas, aumentando a renda familiar sem prejuízo de outras atividades. Tânia, com a sensação do dever cumprido, voltou para o Rio de Janeiro. Mas deixou órfãos do pão os seus antigos hóspedes, que decidiram criar uma página no Facebook sobre o alimento e pediram que ela continuasse produzindo e comercializando a receita especial. Mas a empreendedora esbarrava numa limitação física para atender à clientela: a cozinha de seu apartamento não tinha espaço suficiente para dar conta de tantas encomendas. Daí nasceu a ideia de criar uma oficina, que foi batizada de “MEU PÃO”, que acontece de forma itinerante. O objetivo é que cada um aprenda a fazer a sua própria receita. As ervas preferidas dos clientes, ela colhe de uma pequena horta da varanda de seu apartamento no Flamengo. Os grãos usados são orgânicos e 30% de sua receita é composta de fibras.
O trabalho semanal nas oficinas e o fascínio pelo alimento levaram Tânia a se interessar mais pela história do pão e então surgiu a ideia de comemorar o Dia Internacional do Pão no Rio de Janeiro. Uma nova página no Facebook (Dia Internacional do Pão) se transformou no ponto de encontro de parceiros que, direta ou indiretamente, têm alguma ligação com a iguaria e que, no dia 16 de outubro realizarão promoções e lançamentos de novas receitas deste importante e saboroso alimento, que tanto sucesso faz no mundo todo.
Além da Oficina Meu Pão, o Dia Internacional do Pão terá a participação do restaurante Cota 200 Restaurante, na Urca (bondinho do Pão de Açúcar), Casa Carandaí, no Jardim Botânico, dos Trilhas do Araçari, restaurante vegetariano artesanal em Nova Friburgo, do Coletivo Gourmet, do Divino Segredo, pães artesanais franceses em Petrópolis, da Confeitaria Colombo Centro e Copacabana, da Le Depanneur, de pães especiais e café , em Botafogo, do ManiOca, restaurante especializado em derivados da mandioca, na Praça da Bandeira, da Pasticceria Bloise, de frios e pães especiais, em Botafogo, da La Latteria Bloise, de cafés da manhã e pães artesanais, em Botafogo, da Linda Ribeiro, de pães veganos, da Quinta do Queiros, que cultiva alimentos especiais num sítio, em Quissamã, da Zazá artesanato, que faz utensílios de tecido para aquecer pães e odorizá-los com ervas, da Mala & Kuia Soluções fotográficas e da Boutique da Imprensa, agência de Comunicação.
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