Bredo (Talinum fruticosum)-Riqueza e Patrimônio da Cozinha Baiana

Conhecido popularmente como bredo, é planta de uso comum na região nordeste e na Bahia é usada para diversas receitas e, inclusive, um dos pratos típicos do estado recebe o nome Caruru. 




























Considerada uma PANC (Plantas Alimentícias não Convencionais) ou folhas espontâneas comestíveis o Bredo é erroneamente  considerada daninha visto porque ela é bem forte, muito difícil de arrancar da terra e mesmo assim quando arrancadas, ainda sobra resquícios da planta onde ela pode se multiplicar por meio da propagação natural, ou seja, disseminação da planta pelos resquícios de seu rizoma ou raiz. 
Muita gente, até de áreas das cidades urbanizadas já viram uma planta dessa, elas tem as folhas simples, são bem verdes, não crescem muito só até uns 4-8 palmos, e nas suas pontas tem suas flores verdes minúsculas porém de muita quantidade que toma toda a ponta do caule.  

O BREDO é rico em ferro, potássio, cálcio e vitaminas A, B1, B2 e C, todas as suas partes podem ser consumidas. 
 Nativa das Américas naturalizada na Europa Meridional a partir do contato com os Maias do México. 
Apresenta ampla distribuição nas regiões subtropicais e temperadas do mundo. 
No Brasil, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, apresenta grande vigor de crescimento. 

Classificação científica 
Reino: Plantae 
Divisão: Magnoliophyta 
Classe: Magnoliopsida 
Ordem: Caryophyllales 
Família: Amaranthaceae 
Gênero: Amaranthus Viridiz Caruru-Augusto 

Especies de Amaranthus: 
Amaranthus viridis L.: caruru-de-mancha, caruru-pequeno, caruru-de-porco, caruru, bredo, bredo-verdadeiro. 

Amaranthus hybridus L.: bredo-vermelho, caruru-bravo, caruru-roxo, chorão, crista-de-galo. 

Amaranthus spinosus L.: bredo, bredo-de-chifre, bredo-de-espinho, caruru-bravo, caruru-de-espinho, caruru. 

Caruru de folhas arroxeadas, caule e inflorescências roxas SPINOSUS Seu uso culinário e medicinal 
Na culinária suas folhas e sementes (amaranto) são comestíveis, principalmente as folhas tenras no preparo de refogados, pesto no preparo de bolinhos verdes. 
Seus galhos inteiros (folhas, caules e inflorescências) são usados no preparo de sucos verdes, com grandes ganhos terapêuticos: resistência, superação e prosperidade são suas energias de ordem! 
Além de suas muitas propriedades nutricionais, o caruru também pode ser usado como uma erva medicinal. Eficaz no tratamento de infecções, problemas hepáticos, catarro da bexiga, afecções do fígado e hidropsia, é ainda um excelente lactígeno, aumentando a produção de leite pelas glândulas mamárias, tornando seu consumo muito benéfico para mulheres grávidas, ou em fase de amamentação. 
Além disso, a planta é, devido ao elevado teor de cálcio (média de 455 mg/100 gramas da planta fresca), muito útil na formação dos ossos e dentes. 
Mas Atenção:
Contudo há que ressaltar que as variedades mais vermelhas, roxas e com espinhos são as menos indicadas para consumo humano. Até podem, mas sem exagerar na quantidade e na frequência, porque poderão ser nefro-tóxicas, ou seja, inadequadas ao bom funcionamento dos rins. 
A primeira forma de se preservar é evitar tais variedades de caruru: as vermelhas e com espinhos. As variedades ideais são as conhecidas como CARURU-BRANCO (na verdade todo verde) e SEM espinhos. CARURU-LUIGI CARURU-BREDO A segunda forma, ideal para o consumo de TODOS OS ALIMENTOS DO REINO VEGETAL: consumir integrado (como tempero) com o suco fresco do limão, que além de tornar os minerais de cada planta mais bio-disponíveis para assimilação e mineralização do organismo, será na forma de citratos, que são sais solúveis em água e agentes alcalinizantes do metabolismo, que portanto protegerão o sistema renal evitando formações de cálculos. 
Presente em quase todas as regiões do Brasil, o caruru é uma planta silvestre e comestível que cresce cerca de 80 cm. 
De grande valor nutritivo, a planta é, em muitos lugares, considerada um mato, uma praga que para nada serve. 

Conhecido popularmente como bredo, a planta é de uso comum na região da Bahia, onde é usada para diversas receitas e, inclusive, um dos pratos típicos do estado recebe o nome Caruru. Rico em ferro, potássio, cálcio e vitaminas A, B1, B2 e C, todas as suas partes podem ser consumidas. 
A planta, por ser de fácil propagação e de grande valor nutritivo, é uma ótima opção de complementação alimentar, sendo comumente encontrada nos pratos de famílias mais humildes. Pode ser preparada refogada e servida como acompanhamento a outros pratos. 
De onde veio o Bredo? 
Acredita-se que a planta tenha chegado ao Brasil por meio dos africanos, partindo da afirmação de que a culinária africana teve influência na brasileira. Muito conhecido como uma erva daninha, seu desenvolvimento e crescimento são espontâneos e a planta é adaptada ao clima brasileiro. Normalmente cresce em boas terras, ricas em potássio, e suas sementes podem ser ingeridas torradas ou em pães e outras receitas. Muitas vezes, a planta caruru, por não ter reconhecimento nutricional, é combatida por nascer em meio às plantações em fazendas. Seu uso medicinal Além de suas muitas propriedades nutricionais, o caruru também pode ser usado como uma erva medicinal. 
Eficaz no tratamento de infecções, problemas hepáticos, catarro da bexiga, afecções do fígado e hidropsia, é ainda um excelente lactígeno, aumentando a produção de leite pelas glândulas mamárias, tornando seu consumo muito benéfico para mulheres grávidas, ou em fase de amamentação. Além disso, a planta é, devido ao alto nível de cálcio, muito útil na formação dos ossos e dentes.























Torta de Ricota, Baccon e Bredo

Ingredientes:
500 gm de Ricota Fresca
1 cebola grande
2 dentes de alho
2 maços de Bredo
2 colheres de sopa de Azeite de Oliva
150 gm de Baccon
4 ovos
250 gm de Parmesão ralado
Nóz-Moscada, Sal, Pimenta Calabresa e do Reino moída na Hora.

Modo de Preparo:
Limpar e Higienizar aos maços de Bredo
Fazer um refogado com a cebola em cubinhos, o alho e o azeite.
Acrescentar o Bredo, salpimentar e separar.
Numa cumbuca, esfarelar a ricota e misturar os ovos, bater no liquidificador tudo.
Misturar o refogado com a ricota.
Temperar com pimenta calabresa e nós-moscada ralada na hora.
Misturar tudo e decorara com rodelas de cebola, virutas de baccon.
Levar ao forno em forma untada e enfarinhada, por cerca de 50 minutos.
Fica delicioso :)

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