Açúcar e educação alimentar: Pode o jovem influenciar essa relação?

O açúcar, na forma que o conhecemos, é uma substância relativamente nova na dieta humana, onde o consumo excessivo não fazia parte da alimentação dos antepassados. Esta substância é derivada da cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.) ou variedades da beterraba doce com raízes brancas (Beta vulgaris L.). 

No Brasil, seu cultivo foi priorizado por Duarte Coelho, primeiro governador geral, no lugar da exploração predatória da madeira, assegurando trabalho mais organizado e segurança à economia agrícola nos primórdios da colonização, sendo que o grande interesse por seu plantio ocorreu principalmente nas áreas férteis, úmidas e quentes do nordeste brasileiro. Desde a época colonial, a produção de açúcar está fortemente inserida na economia do Brasil. 
FUKUDA (2004), relata que o açúcar foi determinante na formação social, política e cultural no Brasil. Ainda segundo esse autor, ao longo do século XX, a produção do açúcar volta-se predominantemente para o consumo interno havendo um considerável aumento devido a quatro fatores: rápido crescimento populacional, o acesso de toda camada populacional ao açúcar, ao baixo custo e pelo grande aumento da industrialização de alimentos e bebidas, com adição cada vez maior de açúcar. Assim, o açúcar passa a fazer parte da rotina alimentar de forma danosa a saúde, principalmente devido ao consumo abusivo. Uma das camadas mais atingidas pelo elevado consumo ativo ou passivo (consciente ou inconsciente) de açúcar é o jovem. A reflexão, análise e conduta ao alerta dos malefícios que poderão acarretar a saúde devido a esta prática alimentar são, portanto, essencial.

Açúcar e educação alimentar: Pode o jovem influenciar essa relação? 
Uma reflexão critica sobre as causas do alarmante aumento no consumo de açúcar e suas danosas conseqüências no público jovem torna-se muito pertinente, pois é uma forma de instigar a necessidade de novos e bons hábitos alimentares, desenvolvendo a oportunidade de escolha,capacitando-os a ser multiplicadores de uma educação alimentar. Por Viviane Terezinha Sebalhos Dalmolin , Paulo Edelvar Corrêa Peres, Jorge Orlando Cuellar Noguera

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