Comida é Memoria a flor da pele.
A comida e o ato de cozinhar, são considerados um ato de amor e afeto, que fica registrado para sempre no nosso inconsciente.
São momentos de solidão ou de mero distanciamento individual que te conectam, mesmo que simbolicamente, com pessoas e lugares que te fazer compreender que a vida é poesia.
"Minas é a montanha, montanhas, o espaço erguido, a constante emergência, a verticalidade esconsa, o esforço estático; a suspensa região — que se escala. Atrás de muralhas, caminhos retorcidos, ela começa, como um desafio de serenidade. Aguarda-nos amparada, dada em neblinas, coroada de frimas, aspada de epítetos. De que jeito dizê-la? Minas: a gente olha, se lembra, sente, pensa.
A gente não sabe"
(Guimarães Rosa)
E é com esta introdução maravilhosa, que compartilho o trabalho afetivo da Juliana Lucinda Venturelli, NARRATIVAS CULINÁRIAS E CADERNOS DE RECEITAS DO SUL DE MINAS: da memória oral à memória escrita.
Em sua pesquisa Juliana, analisa as receitas culinárias presentes nas narrativas orais e nos cadernos e verificar como foram e são transmitidas desde o início do século XIX até o presente momento; como as novas gerações se relacionam com a cozinha tradicional mineira e se há presença de métodos tradicionais nos modos de fazer as receitas em detrimento das inovações tecnológicas.
Quando se observa a culinária típica de Minas Gerais, o que ela nos instiga a pensar? O que ela, a partir do seu território, comunica aos outros, que estão de fora? A riqueza e a diversidade da comida mineira estão justamente na manutenção da tradição antiga, tanto em ingredientes (originários do seu território) quanto nas técnicas de cozimento (fogão e forno à lenha).
“Cadernos de receitas: narrativas culinárias”
Neste trabalho, a pesquisadora e cozinheira Juliana Venturelli, deu voz a personagens reais como Zuca, Leila, Nair, Benedito, Aurora Isaura, Dona Alice, Gracinha, Maria Lúcia, Orminda, Maria Amélia, Ângela e temperam com muito sabor o projeto comandado pela pesquisadora, Confira:
São momentos de solidão ou de mero distanciamento individual que te conectam, mesmo que simbolicamente, com pessoas e lugares que te fazer compreender que a vida é poesia.
"Minas é a montanha, montanhas, o espaço erguido, a constante emergência, a verticalidade esconsa, o esforço estático; a suspensa região — que se escala. Atrás de muralhas, caminhos retorcidos, ela começa, como um desafio de serenidade. Aguarda-nos amparada, dada em neblinas, coroada de frimas, aspada de epítetos. De que jeito dizê-la? Minas: a gente olha, se lembra, sente, pensa.
A gente não sabe"
(Guimarães Rosa)
E é com esta introdução maravilhosa, que compartilho o trabalho afetivo da Juliana Lucinda Venturelli, NARRATIVAS CULINÁRIAS E CADERNOS DE RECEITAS DO SUL DE MINAS: da memória oral à memória escrita.
Em sua pesquisa Juliana, analisa as receitas culinárias presentes nas narrativas orais e nos cadernos e verificar como foram e são transmitidas desde o início do século XIX até o presente momento; como as novas gerações se relacionam com a cozinha tradicional mineira e se há presença de métodos tradicionais nos modos de fazer as receitas em detrimento das inovações tecnológicas.
Quando se observa a culinária típica de Minas Gerais, o que ela nos instiga a pensar? O que ela, a partir do seu território, comunica aos outros, que estão de fora? A riqueza e a diversidade da comida mineira estão justamente na manutenção da tradição antiga, tanto em ingredientes (originários do seu território) quanto nas técnicas de cozimento (fogão e forno à lenha).
“Cadernos de receitas: narrativas culinárias”
Neste trabalho, a pesquisadora e cozinheira Juliana Venturelli, deu voz a personagens reais como Zuca, Leila, Nair, Benedito, Aurora Isaura, Dona Alice, Gracinha, Maria Lúcia, Orminda, Maria Amélia, Ângela e temperam com muito sabor o projeto comandado pela pesquisadora, Confira:
que surpresa me deparar com sua publicação tão afetuosa Alício! Obrigada!
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