Ewé! A Força que vem das Folhas KÒ SÍ EWÉ, KÒ SÍ ÒRÌSÀ!

Expressão no idioma Yorùbá que quer dizer: "Se não há folhas, não há Òrìsà!" 
Esta expressão dá ao leitor o entendimento da importância das folhas dentro dos rituais de origem africana, no entanto, queremos aqui ampliar este conceito, traduzindo por folhas os vegetais de um modo geral, incluindo além de suas folhas, seus frutos, sementes, e até mesmo seu caule; e traduzindo por Òrìsà, os diversos usos "mágicos" desses vegetais. 

Na caminhada evolutiva do homem, que hoje a maioria dos estudiosos acredita ter começado no continente africano, ele se valeu da observação da natureza para o desenvolvimento de habilidades que até então ele não possuía e, naquele continente onde "tudo começou", sociedades ditas "animistas" ou "tradicionais" continuam até hoje vivendo em harmonia com a natureza, dela tirando ensinamentos para a sua vida social. 
Animistas porque acreditam que "toda manifestação viva pressupõe a presença de uma força vital, determinante do ideal de viver", e que utilizando práticas específicas esta "força" poderá ser utilizada em seu favor! E dentro deste conceito os vegetais representam um grande potencial de possibilidades. Neles encontramos a definição da ação esperada de cada uma das plantas que entram na receita." (Ewé,Pierre Verger, 1995). Bom, diante dessa referência concluímos que as plantas e seus derivados não são utilizados aleatoriamente, visam atender necessidades específicas, ou seja, qual o resultado esperado? Ou ainda: utilizar a folha certa no momento certo! Vimos também que a ação esperada dessas folhas está ligada ao que vai ser dito no momento de sua utilização, o ofò, que nada mais é do que a utilização da palavra enquanto transmissora de àse. Verger diz ainda que à primeira vista é difícil perceber nas diversas "receitas", que tem como ingredientes elementos vegetais, qual é a parte "mágica", ou seja, aquela que o efeito vai se dar pelo àse nela contido, e quais as virtudes testadas experimentalmente dessas plantas, ou seja, ele diz com isso que muitas dessas plantas já tiveram suas propriedades farmacológicas comprovadas.
O preconceito, sobre qualquer tema só pode ser minimizado através do conhecimento. É com este principal objetivo que Mãe Stella de Oxossi lançou um livro revelando o saber filosófico e religioso atraves das folhas no candomblé. 

O livro O que as Folhas Cantam (para quem canta folha), revela a sabedoria contida em mais de sessenta cânticos da língua yorubá, através da tradução para o português. O livro, que tem 272 páginas, é de fácil compreensão, pois além de conter ilustrações de todas as folhas, tem para cada uma delas o nome científico, popular e yorubá.
Para aqueles que entram em contato com o iorubá pela primeira vez, talvez seja interessante saber que este idioma originário da África ocidental, de regiões que hoje fazem parte das repúblicas da Nigéria e do Benin, é uma língua milenar, com relatos de muitos séculos de história antes da chegada dos europeus à capital de seu reino, Ilé-Ifé. 
Ao lado do haússa, o iorubá é uma das mais importantes línguas da Nigéria, sendo falado por aproximadamente 25 milhões de pessoas naquele país e por milhões de descendentes de escravos africanos em países onde houve algum espaço para a cultura iorubá sobreviver, como no Brasil, na forma conhecida como nagô, e em Cuba. Além de antiga, a língua iorubá é oral — tendo sido grafada no papel pela primeira vez apenas no século XIX, pelos etnólogos britânicos que chegavam à África para estudá-la — e tonai, sendo necessário "cantar" suas palavras corretamente para se expressar por meio dela. Tais características abrem um formidável campo de estudos e algumas dificuldades. O fascinante de uma língua oral tão antiga são seus mecanismos para a transmissão de conhecimentos, estruturados na forma de cantos, fór--mulas e narrativas repetidas de uma geração para outra.
A INFLUÊNCIA AFRICANA NO PORTUGUÊS DO BRASIL 
Em 1789, no primeiro dicionário monolíngue do idioma português, Antônio Morais e Silva já identificava várias palavras de origem africana, como batucar, cafuné, malungo e quiabo, de uso corrente entre os brasileiros. Ao longo do século XIX e nas três décadas do seguinte, não faltaram vozes a chamar a atenção para a presença africana no português do Brasil, mas mesmo num estudo mais penetrante como o de Antônio Joaquim de Macedo Soares, “Sobre algumas palavras africanas introduzidas no português que se fala no Brasil”, estampado em 1880 na Revista Brasileira, essa participação era considerada ainda menor do que a do tupi e outras línguas ameríndias. 
Embora Macedo Soares visse com interesse quase afetuoso o contributo africano, é ainda pequeno o espaço que lhe é reservado no seu Dicionário brasileiro da língua portuguesa: elucidário etimológico crítico das palavras e frases que, originárias do Brasil, ou aqui populares, se não encontram nos dicionários da língua portuguesa, ou neles vêm com forma ou significação diferente, publicado em 1889 até o verbete “candeeiro”. Esse importante dicionário foi completado, com base no amplo material recolhido por aquele pesquisador, por seu filho, Julião Rangel de Macedo Soares, que o pôs nas estantes somente em 1954. 

A situação começara a mudar em 1933, com o aparecimento de O elemento afro-negro na língua portuguesa, de Jacques Raimundo, e principalmente deste livro, A influência africana no português do Brasil. 
O autor, Renato Mendonça, era um rapaz de 21 anos, que tinha como único título ─ e o pôs sob seu nome na capa e folha de rosto da 1ª edição ─ ALBERTO DA COSTA E SILVA o de bacharel em ciências e letras pelo Pedro II. 
É de imaginar-se a perplexidade dos que tiveram de julgar este trabalho, quando foi apresentado como tese ao concurso para o provimento da cadeira de português do internato daquele mesmo colégio.
Os examinadores viram-se diante de uma monografia bem fundamentada sobre um tema que, surpreendentemente, se revelava mais do que relevante e que, até então, quase não fora estudado ou o fora de modo pouco atento. As teses do ex-aluno que aspirava ascender a professor estavam, como é natural, abertas à polêmica, mas eram convincentes e expostas com discreta erudição e seriedade. 
Renato Mendonça arrolava cerca de 350 palavras de proveniência africana que se haviam infiltrado no português do Brasil, um número consideravelmente superior às 47 que Antenor Nascentes identificara como tais, no seu Dicionário etimológico da língua portuguesa, que saíra um ano antes. 
Embora ainda muito distante dos quase 3.000 termos reconhecidos, no fim do século XX, por Yeda Pessoa de Castro em Falares africanos na Bahia ─ aos quais, para se formar ideia do tamanho dos aportes da África ao
português do Brasil, se teria de acrescentar uma boa quantidade de palavras usadas somente em outros estados ─, o vocabulário que ocupava 1/3 do livro de Renato Mendonça já servia de argumento contra os que subestimavam a contribuição dos povos negros às maneiras brasileiras de falar e escrever. 
Essa influência africana ─ advertiu, também pioneiramente, Renato Mendonça ─ não se reduzia ao enriquecimento lexical: ela se estendia à fonética, à morfologia, à sintaxe, à semântica, ao ritmo das frases e à música da língua. 
O rapaz de 21 anos era ousado, e, entre as várias propostas novas e sedutoras que se sucedem em seu livro, sustenta ─ antecipando o que hoje se reconhece ─ que o contributo do quimbundo fora mais importante do que o do iorubá na conformação do português do Brasil. 
De que foi excepcional a repercussão deste livro nos meios cultos ─ e sintomaticamente no mesmo ano em que Casa grande e senzala, de Gilberto Freyre, alterava inteiramente nossa maneira de ver o Brasil e o que devíamos à África ─, há um indício claro: sua segunda edição sairia, ampliada, em 1935, numa coleção de enorme prestígio, a Brasiliana, que só abrigava obras fundamentais para o conhecimento do país. Na página de rosto dessa nova edição, embaixo do nome do autor, substituiu-se o título com que se apresentava de bacharel pelo Colégio Pedro II para integrante dos quadros do Ministério das Relações Exteriores. Renato Mendonça entrou mocinho no Itamaraty, mas, como diplomata, sua carreira não fluiu como esperava. Tinham-no como pessoa difícil de trato, ríspida e impaciente. Quando o conheci, creio que em 1968, era embaixador na Índia e viera ao Brasil para o lançamento de uma nova edição de outro importante livro seu, Um diplomata na Corte da Inglaterra, sobre o barão de Penedo e a sua época, publicado originalmente em 1942. Com o volume na mão, era todo felicidade, mas no resto do tempo parecia estar sempre irritado ou zangado. Dava-me a impressão de que se julgava traído pela vida. 
Quando menos, pelo Itamaraty, que não o tratara, no correr da carreira, pelas suas qualidades intelectuais, como julgava merecer. Além do seminal A influência africana no português do Brasil e de Um diplomata na Corte da Inglaterra, Renato Mendonça foi autor de várias outras obras, entre as quais, O português do Brasil: origens, evoluções, tendências, de 1936, História da política exterior do Brasil, de 1942, e Fronteira em marcha, de 1956, que tiveram pouca ressonância. Esta nova edição de sua obra mais famosa, no ano do centenário de seu nascimento ─ Renato Mendonça nasceu em 23 de dezembro de 1912 ─, traz uma introdução de Yeda Pessoa de Castro, que, há mais de 50 anos, estuda línguas africanas e suas influências sobre o português do Brasil, com pesquisas de campo nos dois lados do Atlântico. Sendo ela a maior especialista brasileira no assunto, respeitada internacionalmente, não conheço ninguém mais capacitado para avaliar a importância histórica e a permanência deste livro na mesa de trabalho do filólogo e do etnolinguista. Ao correr os olhos sobre o vocabulário levantado por Renato Almeida, dos verbos de origem africana, só encontrei três de uso quotidiano, “batucar”, “cochilar” e “xingar”, que devem ter vindo do quicongo ou do quimbundo. Vários outros poderiam ser acrescentados:“capengar”, “cochichar”, “fungar”, “fuxicar” e “zangar”, por exemplo. Dificilmente passamos um dia sem empregar pelo menos um deles, o que mostra como, no plano vocabular, o de apreensão mais rápida, a África nos valeu para expressar gestos e ações, além de nos ter legado os substantivos com que designamos vegetais, comidas, adornos, danças, instrumentos de música e os mais diferentes objetos que atravessaram durante tantos séculos o Atlântico. Ao longo deles, África entranhara-se na maneira de falar e escrever do brasileiro, e foi isso o que nos revelou, com segurança e apuro, um jovem estudioso mal saído da adolescência, num livro que entrou para a história da cultura brasileira. 
Alberto da Costa e Silva
Nomes das Folhas em Ioruba e Português.
Abafe ilé = fedegoso 
Rékúrékú = fedegoso roxo 
Olugboró = fedegoso rasteiro 
Ábajé = folha do inhame 
Agbalakosé = falsa mosqueia 
Ariwó = chama mosca 
Ilákósín igbó = folha de amêndoa 
Ábamódá = sangue lavo 
Érú odudu = folha da costa 
Kantikanti = saião 
Kóronpón = coitama 
Ábárá oké = folha de baunilha de nitre 
Ábebe osun = erva capitão 
Abékó = arroz 
bravo Abéikó = folha de arroz 
Abíkóló = erva 
botão Arójóku = erva da noite 
Orójókú =dama da noite 
Áárágbá = erva meio dia 
Abírunpó = folha do maracujá 
Abitolá = cambará vermelho 
Abo = araticu da areia 
Aréré = capim matreiro 
Áfón = capim transassem 
Abo ógánmó = andrioba 
Éfuu yá = folha do algodão 
Abojájá = caruru da Bahia 
Ajégbéhin = bredo do campo 
Abo lábejábe = capim tiririca 
Abo réré = fedegoso verdadeiro 
Abo oriré = capim mata pasto 
Opa iku = quarana 
Asíwmáwú = folha de abóbora 
Adáwérésewéré = folha da cabaça 
Abo yareré = folha do pepino 
Afé = araticun do brejo 
Afegiagagaké = pinha do brejo 
Afóforo igigbalodé = jasmim de caiena 
Afóforo óyínbó = margosa 
Afómom = erva passarinho 
Áfon = espinhela falsa 
Ágánerigbo = capim aranha 
Ayáná móigbó = gloriosa 
Móórá = folha da amoreira 
Ewéajé = fumo bravo 
Yángámú ódán = fumo roxo 
Oná pupa = erva de santa Maria vermelha 
Kádúnkódun = mamona branca 
Agemó kodún = capiçobá erva lanceta 
Agidimagbáyin = erva de vassorinha 
Ágbádó = fruto do milho 
Igbádo = folha do milho 
Oká = sabugo Yangá 
funfum = milho branco 
Eringbádó = folha do milho de pipoca 
Erinká = milho roxo 
Eginrin ágbádó = folha do quiabo roxa 
Elépéé inlá = folha do quiabo branca 
Ijééré = capim santo 
Ágbáon = imbaúba ou umaúbá 
Ágbásá = folha do aniz 
Átápári = pimenta dedo de moça 
Átáári órukó = pimenta malagueta 
Agbári óbukó = folha ardida ( qualquer folha ardida ) 
Igi ágbón = palmeira da Bahia 
Agbémó = folha de batata doce 
Agbemó okun = folha da batata doce roxa 
Agogô = brinco de princesa ( todas as folhas e flores que imitam um sino ) 
Agogô igun = crista de galo 
Óógun = folha que imitam uma espada ou faca 
Ogbé akunkó = crista de galo branca 
Akunkó Dudu = crista de galo preta 
Akunkó fumfum = crista de galo branca 
Ahon ekú = falso cardo 
Ehún arúgbó = cânhamo brasileiro 
Ópípí = canela de velho 
Ópípí oko = folha de canela de velho roxa 
Ájágbáo = folha de tamarindo 
Ajígbawá = campainha vermelha 
Atéwó edún = campainha rosa 
Ájobi fumfum = aroeira branca 
Ájobi pupa = aroeira vermelha 
Jinjin = bredo da terra 
Ákáro = dinheiro em penca 
Akesse = algodão gigante ( também é dado este nome para a paineira ) 
Akínsálé = juá e pitanga 
Ejirin ajé = jeticuçu 
Ejirin odan = fruto da pitanga 
Ejirin olokun = bétis cheiroso 
Akoko = folha do precipício de ligação com aiye e orum 
Ako ire = pau cadeira 
Ako ewuro adó = cruz de malta 
Ewúro adó = erva de santa luzia 
Iram = dormideira 
Irowo = dormideira 
Ikúúúkú erin = canábis sensitiva 
Aládé = erva de são bento 
Aládum =olho de cabra 
Ewé aladun = olho de pombo 
Mééssén sé itákun = ervas 9 pontos 
Alákéssi =são gonsalinho 
Aláwéré = língua de vaca 
Ajígbórere = beldroega grande 
Gburé = Mangerona 
Áló = cara do Pará 
Agandán = cará moela 
Ábájé = 7 sangre sangria 
Apépé = capim marmelada 
Aginipá = erva mata pinto 
Óparapá = erva de cavalo 
Óló = espanta aranha 
Pá-nságá = quebra demanda 
Álubosá = cebola branca 
Álubosá pupa = cebola roxa 
Alubosá ketá = cebola de gomos 
Élubósá = cebola em folha 
Álúbósá élewé = cebolinha branca 
Álukerese = jitirama 
Álukí = aspargos 
Álupáiydá = língua de galinha 
Amú = sete sangria 
Amúkú = leguminosa = malicia das mulheres 
Amúkúlo = erva mimosa 
Amúnibímo = caiapós 
Ánamó yáyá = ( leguminosa batata doce _ Édunmisi = ( leguminosa batata comum ) 
Kúnkunkundu = ( leguminosa batata roxa ) 
Ódundunku = mil homem 
Ánkémi léti = erva jarrinha 
Ápahá = procaxi da folha grande 
Paálá = folha de inhame 
Kákó = erva de banha 
Ápako = bambu 
Pákó = folha do bambu 
Apárum = broto do bambu 
Opa = a raiz do bambu 
Ápalá = abóbora amarela = moranga 
Ápáárá = sucupira 
Ápáoká = folha da jaca 
Taponrunrin =fruto da jaqueira 
Ápejébi = sete sangria 
Aparejó = dois amores 
Árágbá = mafumeira 
Égungun águun = erva polido 
Éégun =sumaumeira 
Owó éégun = sabugueiro 
Ágbungun = espada se são Jorge 
Áridan ( leguminosa = fava ) 
Áidan =a folha do pé de eridan 
Ariwó = cânhamo 
Árun sánsán = metrastro 
Imiesú = mastruz 
Akó yúnyun = mastruz rasteiro 
Ásárágogo = vassoirinha de relógio 
Ásikutá = malva amarga Ásikutá ajikútú = malva cheirosa Ásínwówo = Maria preta 
Atá isénbáye =pimentão 
Atá pupa =pimentão vermelho 
Ataré =pimenta da costa 
Atá olóbénkán = pimenta malagueta 
Óbúró = amolo 
Atalé = gengibre 
Dánguró = capim gordura 
Átójó átérún = capim gomoso 
Atójó kérére =capim marianinha 
Átoríí = goiabeira 
Átomirina = sabugueiro 
Atúnmotó = andu do mato 
Awó erédé = manjericão 
Aiyrinré = coração de negro 
Bánbaná = salsa Aíyó = alho 
Ayó pupa = alho roxo 
Bááká = palma de santa Rita 
Banii =aroma 
Beréfutu =malmequer 
Burefú =fruta pão 
Bommubomu = flor da seda 
Bonníii = esponjeira 
Bújé =´jenipapo 
Dágírí dobo = trombeta 
Dandá labe labé =navalha de macaco 
Dánguró = carrapicho rasteiro 
Diamba =maconha 
Dógbódógbó =capim de cheiro 
Eéssun = capim elefante 
Éesún fun fun =capim branco 
Éesún pupa = capim vermelho 
Ésísún = cana de burro 
Ikésén =cna de açúcar 
Éékún ahún = cardo do México 
Eékun ahún = abacaxi 
Éénmó éyé = capim do pombo 
Éé´rú = pimenta do reino 
Éérunjé = malagueta preta 
Éfirin = assa peixe 
Ééfirin = manjericão 
Awó erédé pupa = manjericão roxo 
Amúnú tutu pupa = folha da beterraba 
Amúnú nlá ( leguminosa = beterraba ) 
Efó tété = cauda de raposa 
Efó iyarin = língua de vaca 
Efunlé = erva corre corre 
Égbá = erva do mangue 
Igba Dudu = arvore do caranguejo 
Atanká = falso oro 
Égé = feijão branco 
Isé ááá – folha do feijão branco 
Olojú edun = feijão de fava 
Égé fun fun = mandioca 
Egélé = erva passarinho 
Égúnmó = figueira do inferno 
Égunmólé = erva moura 
Éhínmsówó = quebra pedra 
Ejáómodé ou osibatá = baronesa 
Ejírín = balsamo 
Ewéejirinm = melão de são Caetano 
Éjirinwéré =fruto da cobra 
Ejó ógunm = fedegoso 
Réré pupa – cerne do campo 
Ej´pokun = café do mato 
Éésíny = café 
Ewé iná = folha do café 
Awureépé = alucinógena folha da noite ´
Sinsin = ingá 
ékájú = caju 
ekéilé = jasmim da terra 
ekelegbará =Maria perpétua 
ekeleiyn = bonina 
ékó ómodé = graviola 
ékunkun = vácua 
ékunkúnahun = ananases 
ékuruin = malva branca de Santarém 
ékunrin oko = malva guaxima 
elédá wóró =capim mimoso 
el´gué = cardo santo 
eleguédé = jerimum 
éjóju = cajueiro 
elékikóbiy = tâmaras 
elekú =cambárá roxo 
elésin másó = picão roxo 
ajísomolabiolá = carrapicho de agulha 
émi =limo da costa 
emi emi = limo do brejo 
émigidi = limo da terra 
 émi gbégi =limo da água 
oju isin =caaxira 
épágidi =amendoim 
erééahun = feijão de corda 
erú bujé = assaca 
erúinagbó = cravo de defunto 
éru isápá = fava branca 
eérúúgbó = vime 
éru óórungó =erva cidreira 
esá = cânhamo brasileira 
gbají = capim galinha 
gbégi = capim pé de galinha 
esisi =urtiga 
ésin = abóbora da guiné ( mugongo) 
esófelejé = trombeta 
estí = falsa erva cidreira 
estitáré =maricotinha 
éwáowo = manjericão 
éwá = feijão 
éwoá Dudu = feijão verde 
ew´wsugu = feijão fradinho 
eweajé = erva da infelicidade 
ewé arán = lombrigueira 
ewé baba = tapete de osala 
ewé dújútona = arrebenta pedra 
ewé epe = cansanção branco 
ewé firiri = taquari 
ewé ida orisa = espada de são Jorge 
ewé inon = folha do fogo 
ewéisin = cascaveleira 
ewwiyá = capeia 
ewé lara funfun = mamona branca 
ewélára pupa = mamona roxa 
ewéméssan = para raio 
ewéodé = carrapicho beiço de boi 
ewéokowo = erva vintém 
ewé owu =algodão 
ewé oiyá = casuarina 
peregun = paud'agua 
peregun funfun = coqueiro de Vênus 
perregun mo inon = pau da'gua roxo ( peregun vermelho) ewétete = bredo 
awuaró =afuma 
fálakuni = corredeira 
ofáetu =taquarinha 
gbági = pata de vaca 
gboroáyágbá = salsa da praia 
íbépe = mamoeiro 
ida oiya = espada de oya ou espada de santa bárbara 
infin =malvaisco 
óóréé = junco bravo 
ifú =cana de vassoura 
igi pupa = ( toda arvore que da uma folha vermelha _) 
igba aja = jurubeba 
igédu = cana do mar 
igiope = dendezeiro 
mariwo = folha do dendezeiro 
kóókó = capim guiné 
ikó = jupati 
apakó = cordão de frade 
óká = cordão de são Francisco 
ilá = quiabeiro 
inlá – quiabo 
imi iyni =capim formigueiro 
imi ologbó = erva ferro 
imu =azedinha 
imurin etáwa = trevo de três folhas 
ipá oloméregun = capim santo 
ipápó = ingá bravo 
ipólérin = babosa 
iréké = cana de açúcar 
iroko = gameleira branca 
iróeku = verônica 
isápá = quiabo roxo 
iséré ogu = abóbora de pescoço 
isin oká = castanheiro da áfrica 
isú = inhame 
isumi ure = erva de são João 
ita =pitangueira 
itété = janauba 
iyábeiyn = erva mãe boa 
iyálodé = pinhão dos barbados 
abojájá =caruru do brejo 
ijékonjó = cipó milomem 
olátorijé = poejo 
ájofá = urtiga vermelha 
kajókajó = guaraná ( folha ) 
kálefemiji =mimosa 
óririjáá= bochas de cipó ( para banho ) 
kankinsé = maracujá 
kanran = ébano 
kanreji =carqueja 
óóru = cordão de frade 
kurukurawó = batatinha 
obótujé = pinhão roxo 
ilkárá = recinto 
lewué = pimenta macaco 
manturussi = erva de santa Maria 
obi = cola 
ódundun =folha da costa 
eleti = folha da fortuna 
ófia = cansanção 
ogédé = banana 
ewéopeogede = folha da banana 
ogédé égbágbá- banana da terra 
óguédé ntiti = banana nanica 
ógiriywi = melancia 
ojájkorijó = folha de são Jorge 
ójuporó = alface da água 
ojusaju = alho da água 
ókiká = cajazeira 
ewé aladun = Trento 
ómúm = todos os tipos de samambaia 
orogbó = folha do ´pé de orogbo = citrous arantinus osé igbéélújú = baoba 
óósun = urucum 
ótili = andu 
parufurugbá = maniçoba 
pamámó aluiro = dormideira 
patiogba = folha do fruto do inhame da água 
patunmó = unha de gato 
sájéjé = alecrim 
segbá =abobrinha 
ségunsété = amor cristalino 
soko y´kótó = veludo branco 
tabataba egusu = fumo 
tánrejirin = laranja ou tangerina 
tétéelégunún = bredo de espinho 
tétégundó= cana de macaco 
totódun =alevante 
ekué = tomate 
yáwué =capeia 
yólógbá – erva quebra calçada

Comentários

  1. A pessoa que for seguir essas informações irá cometer graves erros, dizer que A folha de Sanguelavo é Abamoda é de cair o queixo,
    Sangue lavo é conhecida popularmente pelo nome de Cana de macaco e também sanguelavo e o nome Yoruba é Tétéregun
    E Abamoda é a folha Santa parente da odundun

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  2. Agradeço das de pelo artigo das folhas que maravilha vou aprender mas sobre elas axé axé

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