Ricardo Aleixo tomou posse na Academia Mineira de Letras nesta sexta-feira

Poeta mineiro, escritor, artista visual, designer sonoro e pesquisador de Literaturas, entre outras artes e mídias, - com 20 livros publicados -, ocupa a cadeira de nº 31

Aleixo tem 20 livros publicados. Suas obras mesclam poesia, prosa ficcional, filosofia, etnopoética, antropologia, história, música, radioarte, artes visuais, vídeo, dança, teatro, performance e estudos urbanos.

Já fez performances em quase todos os estados brasileiros e nos seguintes países: Argentina, Alemanha, Portugal, EUA, Espanha, México, França, Suíça e Angola.

Atualmente, é professor visitante no Instituto de Letras da UFBA, em Salvador, e prepara-se para passar uma longa temporada em Nova York, onde atuará como pesquisador visitante no Departamento de Performance da NYU. Conquistou, em 2023, os prêmios Mestras e Mestres das Artes e Alceu Amoroso Lima – Poesia e Liberdade, outorgados, respectivamente, pela Funarte e por Universidade Candido Mendes/Centro Alceu Amoroso Lima Para a Liberdade, e foi finalista do Prêmio Oceanos, com o livro Diário da encruza (LIRA/Segundo Selo).

O presidente da Academia Mineira de Letras, Jacyntho Lins Brandão, dá as boas-vindas ao poeta Ricardo Aleixo: “Ricardo Aleixo é sem dúvida uma das vozes mais potentes e originais da poesia contemporânea. Ao aliar o ritmo do corpo ao da fala obtém resultados de um rigor poético destacável, o que se mostra presente também em sua prosa. Seu ingresso na Academia Mineira de Letras é por nós todos, com alegria, celebrado”.

Ainda sobre a chegada do poeta, a escritora e acadêmica da AML, Maria Esther Maciel comenta: “Ricardo Aleixo é um dos poetas brasileiros mais inventivos e multidisciplinares da atualidade, com uma obra de notável consistência, reconhecida no Brasil e no exterior. Literatura, música, dança, artes visuais e performáticas mesclam-se no rico repertório de práticas criativas do poeta mineiro, potencializadas pelas suas instigantes pesquisas e reflexões sobre as culturas afro-brasileiras e as questões raciais. Ele sabe, como poucos, conjugar estética e política, imaginação e lucidez crítica. Além disso, é professor visitante de universidades brasileiras, com uma bagagem intelectual admirável. Sua eleição para a AML é um grande presente para nós, integrantes da Casa, e para as Letras de Minas Gerais”.



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