Qual a relação de Oxossi com o Alimento e a Fartura?

Muitas histórias no Candomblé são registradas e difundidas através da tradição da oralidade e dos itãns. 


Oxoxô, Lêle, Millho cozido com melaço e coco, são algumas das iguarias que fazem parte da culinária votiva deste Orixá.
Oxisso é reconhecido como um exímio caçador, era figura muito importante uma vez que dele dependiam tanto o alimento da tribo.
Conta um Itã, que depois de receber muitas críticas, Oxóssi se escondeu e ninguém conseguia encontrá-lo. 
Ogum, rodou pelas estradas; Iansã com seu vento percorreu os nove oruns, Exú rapidamente olhou em todos os lugares e nem mesmo Ifá, que tudo via, conseguiu saber onde Oxóssi estava.
Os alimentos começaram a acabar, a fartura virou fome e o mundo ficou sem vida. 
Oxum, depois de chorar rios e cachoeiras, foi consultar o Ifá, que indicou um trabalho. Ogum o realizou e Oxóssi voltou para o Aye, pegou seis espigas de milho e rezou.
Então ele jogou os grãos para cima e, sacudindo o Irukerê 
(instrumento de crina de cavalo, touro que demonstra realeza na função de espanta-moscas, instrumento só possuído pelos membros das cortes africanas.)
Espalhou as sementes pelo mundo. 
As plantas voltaram a crescer e a fartura voltou a ser a regra. É por isso que a oferenda de milho está relacionada à prosperidade e Oxóssi.

Conheça um prato que se mantém vivo na memória popular da Bahia, o Lêle de Coco, era vendido por negras nas ruas de Salvador.


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