Cultura Alimentar como ferramenta na educação ambiental.

"Criar não é comunicar, é resistir"

A vida é uma continuidade, que se transfere a todos os momentos entre orgânicos e inorgânicos, está dinâmica se dá através de múltiplas formas de relação entre os saberes, entre alimentação e cultura, entre as técnicas tradicionais de manejo da agricultura e o aproveitamento alimentar, entre consumo racional, a consciência e preservação, estabelecendo valores e conhecimentos na preservação da vida, resistindo as formas atuais de exploração.

O ato de comer é fundamental para a vida humana, devendo ser cotidiano e frequente para o cumprimento de nossas funções vitais, mas a importância da alimentação não se restringe à dimensão fisiológica. 

Para os povos tradicionais, o amimento é algo sagrado, não são substâncias que servem exclusivamente para efeitos nutricionais, tampouco a própria alimentação é um eixo estritamente biológico, a alimentação e a cultura alimentar podem ser uma potente ferramenta pedagógica na conscientização sobre a preservação humana e ambiental.

CONVERGENCIA DE SABERES

Partindo do pensamento agroecologico, podemos apreender melhor essa relação de respeito à terra e seus frutos, como preservação dos ecossistemas, dos recursos naturais, como parte da cultura alimentar, pois cada uma de nossas ações incide bem ou mal no ambiente onde vivemos e em larga escala, em todo o planeta. 

Nesse processo acelerado de degradação da natureza, onde o homem em sua prentesa sabedoria, tenta afirmar sua hegemonia, esquece de ouvir todas as partes interessadas, deveríamos refazer a pergunta: O que quer a natureza?

Essa pergunta é fundamental numa perspectiva de conexão com a terra, e no desenho de uma pedagogia voltada a uma visão coparticipativa e de responsabilidades compartilhadas.

Importante observar a construção de um nexo causal de afinidades entre toda a cadeia alimentar, desde o plantar, o cuidar, o colher, o cozinhar, vender e ou trocar, num processo de circularidade.

Reconhecer à diversidade de plantas e hortaliças, dos alimentos que chegam à nossa mesa, seu poder de cura, as relações subjetivas com a imaterialidade e a ancestralidade,  são formas de traçar novas perspectivas de relação com a natureza, e com a vida.

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