Documentário brasileiro "A Flor do Buriti" é premiado no Festival de Cannes

No Festival de Cannes, o longa-metragem brasileiro "A Flor do Buriti" coprodução entre Brasil e Portugal disputava na mostra paralela “Um Certo Olhar”(2023), de João Salaviza e Renée Nader Messora, recebeu o prêmio Prix d'ensemble (Melhor Equipe) na mostra competitiva Un Certain Regard, nesta sexta-feira (26).

O documentário retrata a luta pela terra, protagonizada pela comunidade da aldeia Pedra Branca, do povo Krahô, situada no norte do Tocantins.“Diante de velhas e novas ameaças, os Krahô seguem caminhando sobre sua terra sangrada, reinventando diariamente as infinitas formas de resistência", diz um trecho da sinopse do filme.

Antes de ser premiado, o elenco de “A Flor do Buriti” chamou atenção internacional ao protestar contra o marco temporal, no tapete vermelho de Cannes, nesta quarta (24). O projeto em questão já teve urgência aprovada pela Câmara e prevê que a demarcação de terras só poderá ser feita em espaços que estavam ocupados pelos povos indígenas no dia da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988.


“A Flor do Buriti” teve a sua estreia mundial no dia 23 de maio e foi ovacionado por mais de dez minutos após a exibição. A obra trata da luta pela terra empreendida pela comunidade indígena dos Krahôs e as diferentes formas de resistência implementadas por eles na aldeia Pedra Branca, em Tocantins.

O título é uma produção luso-brasileira da Entre Filmes e da Karõ Filmes e será distribuído no Brasil pela Embaúba Filmes.


Fonte: Agência Brasil


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