Proposta para incentivar alimentação saudável na escola é aprovada na Comissão de Educação, Cultura e Esporte

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou, no dia 18 de agosto, projeto de lei (PLS 357/2015)  que disciplina a comercialização de alimentos nas escolas de educação
básica e a elaboração de cardápios do programa de alimentação escolar. 
A proposta, que altera o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), visa promover ações para incentivar hábitos alimentares saudáveis.
O projeto determina a proibição do licenciamento e da renovação de alvarás de funcionamento de estabelecimentos que comercializarem, dentro das escolas de ensino básico, bebidas de baixo teor nutricional ou alimentos ricos em açúcar, gordura saturada, gordura trans ou sódio.  O senador Paulo Paim (PT-RS), autor do projeto, justificou o projeto ressaltando que , “atualmente, a obesidade pode ser considerada o principal problema de saúde infantil nas nações desenvolvidas e avança também nos outros países”.

O relator, senador Alvaro Dias (PSDB-PR), apresentou voto favorável ao projeto, com duas emendas. A proposta segue para votação final na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Uma das emendas apresentadas pelo relator estabelece que os cardápios da alimentação escolar deverão ser elaborados por nutricionista, respeitando-se as referências nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura e a tradição alimentar da localidade.

Obesidade infantil

A obesidade infantil ocorre quando uma criança está acima do peso normal para sua idade e altura. De acordo com o IBGE, atualmente uma em cada três crianças no Brasil está
pesando mais do que deveria.

Os quilos extras podem causar complicações para as crianças até a sua vida adulta, mesmo que a obesidade sera revertida nesse tempo. Doenças como diabetes, hipertensão e colesterol alto são algumas consequências da obesidade infantil não tratada. A doença também pode levar a baixa autoestima e depressão.

Causas
Diversos fatores podem causar obesidade infantil. Entre as mais comuns estão fatores genéticos, má alimentação, sedentarismo ou uma combinação desses fatores. Além disso, a obesidade em crianças também pode ser decorrente de alguma condição médica, como doenças hormonais ou uso de medicamentos a base de corticoides.

Apesar de ser uma doença com influência genética, nem todos os pais e mães com obesidade também terão filhos com o problema, assim como pais e mães dentro do peso podem gerar filhos com obesidade. Isso porque a obesidade infantil também tem ligação com os hábitos alimentares da criança e da família, bem como a realização de atividades físicas.

Dessa forma, a alimentação da criança a quantidade de exercício que ela pratica são fatores determinantes para o aparecimento da obesidade infantil, ainda que exista histórico familiar do problema. Fica atento a esses hábitos pode ajudar a prevenir a doença pela vida toda.

Fatores de risco
Alguns fatores podem aumentar o risco de obesidade em crianças e adolescentes. Veja:

Dieta desequilibrada, rica em fast foods, alimentos industrializados e congelados, refrigerantes, doces e frituras
Sedentarismo, uma vez que a atividade física ajuda a queimar as calorias ingeridas
Histórico familiar de obesidade, uma vez que a doença tem influência genética e os maus hábitos alimentares podem ser ensinados de pai para filho

Fatores psicológicos, como estresse ou tédio, podem fazer as crianças comerem mais do que o normal

Comentários

Postagens mais visitadas