Projeto Pi(ra)poca

O Curso de Bacharelado em Gastronomia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por meio do Instituto de Nutrição Josué de Castro, promove anualmente o “Fórum Gastronomia, Saúde e Sociedade”,o qual,desde a sua primeira edição em 2011, tem por objetivo principal promover a reunião entre estudantes, professores, pesquisadores e profissionais para discussão e reflexão de temas
relacionados à gastronomia na contemporaneidade e suas interfaces com a sociedade.
Na edição de 2015, em caráter comemorativo, o “VI Fórum Gastronomia, Saúde e Sociedade – Rio+450” abordará elementos da gastronomia que foram e serão importantes no processo de formação da Cidade do Rio de Janeiro. 
O evento acontecerá entre os dias 22 e 23 de setembro, das 9h às 17h, auditório do Bloco N do Centro de Ciências da Saúde, à Av. Carlos Chagas Filho, 373, Cidade Universitária (Ilha do Fundão), Rio de Janeiro. As inscrições são gratuitas – porém imprescindíveis e prévias – e devem ser feitas, exclusivamente, por meio do formulário disponível , neste site , até o dia 04 de setembro. As vagas são limitadas. Após a data limite para as inscrições, os interessados estarão sujeitos à lista de espera.
A programação prevê palestras, debates e degustações, além de três atividades complementares:
A sessão Sabores e Saberes do Brasil, que nesta edição vai destacar diferentes aspectos da doçaria do Rio de Janeiro;
  Apresentação de trabalhos científicos;

O " VI Concurso de Fotografia - Imagens da Gastronomia”, realizado com o objetivo de despertar o interesse da comunidade acadêmica e da sociedade em geral para a gastronomia como expressão da identidade cultural, social e artística.
Originário das Américas e cultivado pelos povos indígenas brasileiros, o milho é base da nutrição popular, cujas formas de preparo compõem a diversificada culinária regional no Brasil. 
Porém, não só as espécies de milho indígena – o milho crioulo – como sua utilização na dieta e rituais indígenas são plenamente conhecidos e valorizados, estando em risco de desaparecimento. Tendo isso em vista e tomando como referencia a obra artística de Débora Bolsoni, na qual esculpe pipocas e as espalha pelo chão, foi organizada a oficina de extensão para a SNCT de 2014, batizando-a de Pi(ra)poca: nome tupi-guarani para a pipoca. Ali, concebemos o milho e a pipoca como fonte de fabulação, isto é, propondo que os participantes pudessem criar adornos com milhos e pipocas e, desse modo lúdico, convidando-os a se interessar pela memória indígena e sua importância no campo, na mesa e nos rituais religiosos brasileiros.
O projeto é coordenado pela Profa. Dra. Myriam Melchior com colaboração das profas. Cláudia Mesquita Pinto Soares e Marta Antonieta Souza Santos além de cinco bolsistas alunos da graduação em Gastronomia.

Comentários

Postagens mais visitadas