Cabruca Brocou!!

Na Bahia, quando se diz que algo ou alguém "Brocou" é porque mandou bem, fez com excelência, e ai vemos porque o Instituto Cabruca, vem mudando a cara do Chocolate e do Cacau da Bahia.
Empresa baiana lança Chocolate 61% feito com amêndoas de variedades trinitárias da Fazenda São Rafael, circuito de trilhas Vale do Jequitibá.


Armazém Chão de Cacau irá lançar mais duas formulações de Chocolate

O Instituto Cabruca nasceu com a missão de conservar e valorizar o sistema de produção conhecido como “cacau-cabruca” ou simplesmente "cabruca", palavra que deriva do verbo "brocar", que, por sua vez, significa “fazer buracos na mata para plantar o cacau”. Localizado em Ilhéus e com projetos na Bahia, no Pará e no Espírito Santo, tem atuação nacional e internacional e busca conservar e difundir o sistema cabruca e seu grande potencial para a produção de cacau, frutas, madeira certificada, sementes florestais, plantas ornamentais, fármacos, ecoturismo e água, além do estímulo ao sequestro de carbono.
O instituto tem o compromisso de difundir o sistema agroflorestal cacau-cabruca para outras regiões produtoras de cacau, conciliando a produção agroflorestal de cacau, o combate à pobreza e a conservação da biodiversidade, minimizando os efeitos das mudanças climáticas globais, grandes compromissos estes que estão mudando a cara da produção de Cacau de qualidade na Bahia.
Para isso estará lançando o Chocolate 61% feito com amêndoas de variedades trinitárias da Fazenda São Rafael, circuito de trilhas Vale do Jequitibá.
Depois do sucesso do Chocolate em homenagem ao centenário do escritor Adonias Filho, o Armazém Chão de Cacau lançara mais duas fórmulas de chocolate, desenvolvidas pelo professor Biano Neto do Instituto Federal Baiano e da consultora do Instituto Cabruca Adriana Reis Ferreira. Uma com 40% de amêndoas de cacau da variedade Pará do produtor João Tavares e uma com 61% de cacau de variedades híbridas trinitárias da Fazenda São Rafael, da família do sócio-fundador e atual presidente do Instituto Cabruca Durval Libânio. Além disso será lançado na Pascoa um chocolate com ingredientes inéditos, cuja formulação foi desenvolvida pelo próprio Durval.
Cartão de Visita:
O Diretor Geral da Escola Chocolate da Floresta Helomar Duarte, declarou que os chocolates lançados pelo Armazém Chão de Cacau são como um cartão de visitas da Escola que conta com a melhor equipe do Brasil no que se refere ao conceito da "árvore a barra".
O sistema de cultivo conservacionista ajuda a manter os biomas Mata Atlântica e Amazônia, apresentando oportunidades para atuais e futuras gerações. O cacau-cabruca consiste no plantio de cacau sob a sombra de árvores nativas, conservando, desta maneira, mais de 228 espécies nativas. Entre elas estão: Pau-Brasil, Jequitibá, Jacarandá, Vinhático e Cedro. A importância do Cabruca para a biodiversidade está em conservar estas espécies, além de propiciar que animais ameaçados de extinção, como o mico-leão da cara dourada, usufruam deste cenário conservado pra se deslocar entre fragmentos florestais isolados. A instituição também desenvolve programas que contribuem para o combate à pobreza associados à produção de cacau em comunidades vulneráveis e à articulação de políticas públicas que ajudem a manutenção do sistema, a exemplo do programa Cacau Para Sempre, do Estado da Bahia, e da linha de financiamento com ênfase na conservação das cabrucas, o FNE Verde. Além de promover a conservação das cabrucas, o Instituto trabalha para que o cacau brasileiro tenha mais qualidade e seja mais valorizado como alimento. Para isso, desenvolve programas e projetos com ênfase em produção orgânica, certificação socioambiental, fabricação de chocolate em nível local e maior percentual de cacau no chocolate brasileiro, tornando a guloseima mais saudável e conscientizando consumidores da importância do consumo do cacau, que possui alto teor de flavonóides e magnésio, útil para a prevenção de doenças cardíacas e diabetes, por exemplo.
O Instituto Cabruca é formado por profissionais especializadas no manejo e na conservação do sistema de produção cabruca e de outros sistemas agroflorestais, em Mata Atlântica e em Qualidade de Cacau. Além disso, mantém parcerias com importantes instituições e órgãos governamentais, tais como: Conservação Internacional, IMAFLORA, Centro Estadual de Agrecologia Milton Santos, Instituto de Pesquisas Florestais (IPEF), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Ministério da Agricultura, Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), Secretaria de Meio Ambiente do Estado da Bahia (SEMA), Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

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