Tempero Do Quilombo-Descubra os segredos da Mariscada Quilombola | Mocambo Akomabu
Marisqueiras na Bahia, compartilham historias, receitas e da lição de coletividade e respeito a biodiversidade.
A palavra "quilombo" tem origem nos termos "kilombo" (Quimbundo) ou "ochilombo" (Umbundo), presente também em outras línguas faladas ainda hoje por diversos povos Bantus que habitam a região de Angola, na África Ocidental.
Originalmente, designava apenas um lugar de pouso utilizado por populações nômades ou em deslocamento; posteriormente passou a designar também as paragens e acampamentos das caravanas que faziam o comércio de cera, escravos e outros itens cobiçados pelos colonizadores.
Foi no Brasil que o termo "quilombo" ganhou o sentido de comunidades autônomas de escravos fugitivos. Havia escravidão, porém, em alguns quilombos.
"Um quilombo era um local de refúgio dos escravos no Brasil, em sua maioria afrodescendentes (negros e mestiços), havendo minorias indígenas e brancas."
Hoje a realidade é diferente e uma prova é a lição de coletividade dada pelas mulheres da comunidade Quilombo Alto do Tororó, na Avenida Suburbana em São Tomé de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador. Conhecidas pela beleza natural São Tomé de Paripe e Tubarão são praias conhecidas pela sua beleza, recentemente receberam atenção da prefeitura, que entregou a revitalização de
suas principais praias Praias de águas bem calmas, situada bem ao extremo sul do litoral de Salvador, além de um pequeno cais que liga esta praia à passeios para a Ilha dos Frades e Ilha da Maré, dentro da Baía de Todos os Santos, rodeada de bares e restaurantes.
Outro ponto positivo, é que a região faz parte da Baía de Todos -os-Santos, o que propicia uma rico e diverso bioma, com vegetação de mangue em pleno desenvolvimento de grande variedade de mariscos e frutos do mar de excelente qualidade.
Tempero do Quilombo
Formada no final do século 17, a comunidade é a união de grupos que constituíam as senzalas do período de escravidão. Com a abolição, concentraram-se na região onde hoje é o quilombo. Por essa razão, não é difícil encontrar pessoas com grau de parentesco por lá.
É possível encontrar também atividades como capoeira, candomblé, dança afro, costura, tecelagem e bumba meu boi.
Na cultura quilombola, as mulheres são responsáveis por catar mariscos no mangue e prepará-los para os demais.
As participantes tem orgulho da relação com a terra e fazem todas as tarefas de forma coletiva!
Maria de Fátima, sabe o que diz, líder comunitária com orgulho define: “O tempero do quilombo é formado por marisqueiras”que fornece o fruto do mar para a Cozinha Comunitária e o deleite dos clientes.
Descubra os segredos da Mariscada Quilombola.
O Tempero Do Quilombo, para além das iniciativas culinária estão promovendo o Quilombotur, iniciativa que quer promover o turismo Étnico e de base comunitária. Em 2014, a comunidade lançou o documentário ‘Mocambo Akomabu, que você pode conferir aqui.
Conheça mais do trabalho dessas guerreiras noSigulink:http://mocamboakomabu.com.br/
A palavra "quilombo" tem origem nos termos "kilombo" (Quimbundo) ou "ochilombo" (Umbundo), presente também em outras línguas faladas ainda hoje por diversos povos Bantus que habitam a região de Angola, na África Ocidental.
Originalmente, designava apenas um lugar de pouso utilizado por populações nômades ou em deslocamento; posteriormente passou a designar também as paragens e acampamentos das caravanas que faziam o comércio de cera, escravos e outros itens cobiçados pelos colonizadores.
Foi no Brasil que o termo "quilombo" ganhou o sentido de comunidades autônomas de escravos fugitivos. Havia escravidão, porém, em alguns quilombos.
"Um quilombo era um local de refúgio dos escravos no Brasil, em sua maioria afrodescendentes (negros e mestiços), havendo minorias indígenas e brancas."
Hoje a realidade é diferente e uma prova é a lição de coletividade dada pelas mulheres da comunidade Quilombo Alto do Tororó, na Avenida Suburbana em São Tomé de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador. Conhecidas pela beleza natural São Tomé de Paripe e Tubarão são praias conhecidas pela sua beleza, recentemente receberam atenção da prefeitura, que entregou a revitalização de
suas principais praias Praias de águas bem calmas, situada bem ao extremo sul do litoral de Salvador, além de um pequeno cais que liga esta praia à passeios para a Ilha dos Frades e Ilha da Maré, dentro da Baía de Todos os Santos, rodeada de bares e restaurantes.
Outro ponto positivo, é que a região faz parte da Baía de Todos -os-Santos, o que propicia uma rico e diverso bioma, com vegetação de mangue em pleno desenvolvimento de grande variedade de mariscos e frutos do mar de excelente qualidade.
Tempero do Quilombo
Formada no final do século 17, a comunidade é a união de grupos que constituíam as senzalas do período de escravidão. Com a abolição, concentraram-se na região onde hoje é o quilombo. Por essa razão, não é difícil encontrar pessoas com grau de parentesco por lá.
É possível encontrar também atividades como capoeira, candomblé, dança afro, costura, tecelagem e bumba meu boi.
Na cultura quilombola, as mulheres são responsáveis por catar mariscos no mangue e prepará-los para os demais.
As participantes tem orgulho da relação com a terra e fazem todas as tarefas de forma coletiva!
Maria de Fátima, sabe o que diz, líder comunitária com orgulho define: “O tempero do quilombo é formado por marisqueiras”que fornece o fruto do mar para a Cozinha Comunitária e o deleite dos clientes.
Descubra os segredos da Mariscada Quilombola.
O Tempero Do Quilombo, para além das iniciativas culinária estão promovendo o Quilombotur, iniciativa que quer promover o turismo Étnico e de base comunitária. Em 2014, a comunidade lançou o documentário ‘Mocambo Akomabu, que você pode conferir aqui.
Conheça mais do trabalho dessas guerreiras noSigulink:http://mocamboakomabu.com.br/
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