Palmito de Dendê Sustentável

Aliando produto local e sustentabilidade.

Tive o prazer de prova o Palmito de Dendê em minha passagem por Serra Grande, Baixo Sul da Bahia.

Seu sabor agradável, e textura delicada foi um atrativo da nossa Oficina.

O palmito foi uma cortesia do mestre cervejeiro Rafa da @conduruviva.

Preparamos uma salada fria de Inhaminho, Aspargos de Taioba, e o Palmito cozido, tudo isso, temperado com um azeite de ervas.

Usamos também como Talharin, usando o Palmito cru.

Ao abrir o Palmito, ele nos ofereceu a possibilidade de desfia-lo como um Talharin, sendo mais uma opção de apresentação e textura.

Pensando na diversificação de produtos relacionados à palmeira, podemos considerar um grande potencial alternativo.

Por causa da extração irregular pelo longo tempo necessário à renovação da cultura, o palmito esteve perto da extinção. 

No caso o Dendezeiro, leva de 3 à 5 anos pra atingir o tamanho de corte. 

Fotos @José Adolfo de Almeida Neto

Hoje o plantio sustentável de espécies ecologicamente, mais corretas, como a pupunha, permite maior opção e diversidade à nossa alimentação.

O palmito enchem de sabor a mesa. 

Fonte de fibras e baixo valor calórico (28 calorias/100g), ele é amigo de quem quer ficar em forma, porém devem ser observadas as informações nutricionais das conservas especialmente por quem precisa restringir o consumo de sódio.

Buscamos informações sobre o beneficiamento na região, mas não encontramos nenhum agricultor desenvolvendo essa técnica, nem artigos sobre o tema.

Prefira o palmito originário do plantio sustentável (como o das palmeiras real, açaí e pupunha), informação que deve constar no rótulo do vidro. Procure também pelo número de registro do produto no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, ajudando, assim, a evitar a extração ilegal.

Curiosidades:

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa -, o Brasil responde por 50% de todo o palmito comercializado no mundo e é também o seu maior consumidor mundial. Santa Catarina fica em 2º lugar em extração da natureza, precedido apenas pelo Pará.